Procede Presidente?

Vamos falar sério? Negócio é o seguinte. Desde o dia 20 de Novembro de 2011, quando jogou a classificação da Série B pela janela, o Paysandu não cumpria um jogo oficial. Começou o campeonato e o time comandado por Nad, na noite de ontem em Santarém, nos deu um presságio, do que ainda pode ser evitado. Mas a quem recorrer?

Paysandu encontra-se a deriva (qualquer semelhança, pode não ser mera coincidência), não há planejamento, nem tampouco indícios dele. Contrata-se jogadores, e ao raiar do sol, outros são dispensados. Não se sente nem o cheiro do elenco integrado de 2011, exceto um cheirinho de teçado amolado, que já é nossa marca, esta aí, ame-a ou deixe-a. Sonhamos com Vandick’s, Gino’s e Faváro’s, acordamos com, bem, melhor não polemizar. Investimentos? Não. Gastos? Sim e sim. Há explicação para tal descaso? Se há, encontra-se na cobertura de um prédio ou em alguma banquinha do bicho, portanto, apertem os cintos.

No País do Futebol, onde exemplos de gestão futebolística temos aos “litros”, o que é que há? Mirem-se em Luis Alvaro, Giovanni Luigi, Presidentes de, respectivamente, Santos e Internacional. A discrepância organizacional entre Paysandu e tais, é homérica, entretanto, são  situações semelhantes em sua essência, o futebol.
E sem mais o que ser pautado, tendo em vista, o desgate do assunto, findo com uma súplica: Meu caro Presidente, aqui vos peço, nos sirva de um Zagueiro, mas é, O Zagueiro. Olha pro lado, pro outro e faz feliz essa torcida. E, enquanto isso, que Deus cubra de bençãos e adicione uma pitada de talento e juízo nos pés de nossos arqueiros, é isso. Procede Presidente?

Sexta tem clássico, Paysandu X Tuna e o endereço é o mesmo, nosso estádio.

                                                                                      

Eveline Rodrigues
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