A medida é válida apenas para os jogadores solteiros, enquanto os casados vão poder ficar na companhia da esposa e dos filhos. A iniciativa parte do técnico Nad, que pretende deixar todas as atenções dos novos jogadores do Papão voltadas para o primeiro compromisso oficial da equipe nesta temporada.
“Como nós vamos trabalhar durante a semana inteirinha em dois períodos, isso vai exigir bastante dos atletas. Então vai ser bom para a alimentação mais controlada deles, o descanso. Na última semana havia essa programação de seis dias consecutivos de atividade, então vamos fazer isso daí, a concentração na Curuzu. O atleta toma café, almoça e janta no estádio até o dia da partida”, detalha o treinador. Somente depois do jogo contra o Cametá que os solteiros estarão liberados para retornarem às suas casas. Quem sabe então, role um pagodinho?
Time depende do condicionamento
Entre as dúvidas do técnico Nad para a partida de estreia do Paysandu, no Parazão 2012, estão três jogadores que ainda treinam há pouco tempo. O goleiro Ronaldo, o volante Vanderson e o meia Juliano dependem da condição física para atuar diante do Cametá, no próximo sábado (14), na Curuzu, às 16h.
Nad acha difícil contar com o volante e o meio-campista para o primeiro jogo do time no campeonato, principalmente Vanderson que começou a treinar ontem.
No caso de Juliano, o treinador diz que ele tem de fazer um trabalho dividido em duas etapas: primeiro físico e depois técnico.
Ronaldo, ao contrário dos dois companheiros de equipe, participou do coletivo de ontem, então é o que tem mais possibilidade de jogar. Mas o arqueiro também depende do trabalho feito por ele na semana, além de uma avaliação do preparador de goleiros.
“O Afonso (Ribeiro) é quem vai poder responder melhor a isso daí, sobre quem tem mais condições. Ele está trabalhando todos os dias com os goleiros e até quinta-feira (amanhã) ele vai me dizer quem está melhor condicionado”, antecipa Nad.
Quanto a Vanderson e Juliano, o treinador diz que são jogadores experientes, de qualidade, que já atuaram no futebol paraense antes, portanto estão adaptados, e devem contribuir com o grupo.
“Eles têm identificação com a camisa do Paysandu, já conhecem a torcida, então isso é importante”, reforça.
Para não errar a formação da equipe e cometer injustiças, o técnico alviceleste avisa que vai observar a condição de cada um dos jogadores disponíveis em seu plantel.
Diário do Pará

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