Nos jogos na Curuzu já não são poucos os que ficam atrás do banco para pressioná-lo, mas a postura do ex zagueiro - "zagueiro zagueiro", como diz Vanderlei Luxemburgo - e técnico do jogo que decretou o fim do tabu de 33 jogos de invencibilidade ainda rende respeito. No fundo, o torcedor sabe que ali está um profissional com identificação total com o clube e que há anos trabalha na revelação de futuros jogadores.
Nad demonstra não só confiança na garotada, mas também uma esperança enorme de que ela vingue e dela saiam jogadores de sucesso. Ainda assim, sabe que quem está de fora tem paciência com prazo de validade por vencer, por isso vinha pedindo reforços desde antes do começo do Parazão. No entanto, somente os resultados ruins fizeram os dirigentes se mexer. "Eles devem ir para o Re x Pa e no clássico não tem favorito", afirmou.
O técnico bicolor repete o bordão de que num Re x Pa tudo se iguala, de quem está por baixo pode ser elevar. É nesse sentimento que ele se agarra para que o Papão traduza toda a correria, potencial e garra que tem mostrado em um melhor futebol e, principalmente, objetividade. "O Remo está numa situação melhor, mas quando a bola rolar tudo se nivela".
Para tanto, Nad acredita não só em organização tática e talento, mas em uma palavra muito em voga no futebol de hoje: superação: "O clássico é a maior motivação. Os jogadores não podem abaixar a cabeça e sim irem para essa partida com muita vontade. Conversamos e trabalhamos muito para esse jogo tão importante.
Amazônia Jornal
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