"Acho que os times da capital vêm se preparando bem, mas as equipes do interior têm mais tempo para se arrumar. A gente teve pouco tempo para trabalhar. Acho que Remo e Paysandu estão bem, mas os interioranos estão um pouquinho melhor devido a essa preparação melhor deles antes mesmo do campeonato", afirmou o goleiro Paulo Rafael.
"Eu acho que os times do interior se preparam mais, com antecedência, então não tem jogo fácil. Elas estão chegando, e se os da capital não ficarem espertas, toda vez vai ter time do interior na final. Os times do interior estão se programando melhor. O treinamento não é muito diferente, porém as condições de trabalho ainda não são as mesmas. Mas a diferença está diminuindo", completou o meia Robinho.
O camisa dez do Papão defendeu o Cametá no Parazão do ano passado antes de ser contratado. Por ainda ter muitos amigos no Parque do Bacurau ele revela uma leve torcida pelo Mapará Atômico nas finais. "Minha torcida vai para o Cametá. Tenho um carinho grande pela torcida local e muitos amigos no time". Já o zagueiro Douglas garante não pender para nenhum dos lados. "Não tenho palpite nem preferência. Quem jogar melhor, que leve o turno".
Paulo Rafael lembra que no caso do Paysandu e do Águia também, o Estadual tem um peso menor que o restante da temporada. Ele cita, inclusive, a necessidade do maior rival bicolor por resultados imediatos, já que o Remo depende do Parazão para disputar a Série D. "Em relação ao Clube do Remo, vejo que ele teve uma boa campanha, mas não se classificou porque o Águia teve mérito, foi superior", disse. "Eles precisam dos resultados porque disputam praticamente só o (Campeonato) Paraense para brigar por uma vaga ao Brasileiro. Se eu não me engano, só o Águia tem o calendário cheio, mas o resto não, joga só o Estadual".
Amazônia Jornal
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