"O Thiago tem contrato com o Paysandu até 2014. Não posso abandonar o jogador. Ele estava insatisfeito lá e tive que trazer ele de volta, a gente sempre espera que ele reedite as atuações que teve ano retrasado", comentou o presidente Luiz Omar Pinheiro, que uma semana antes havia dito que não via com bons olhos um retorno. Ele citou a rejeição que parte da torcida tem ainda pelo jogador.
Essa rejeição tem tudo a ver com a última imagem que Potiguar deixou no clube. O ano passado foi terrível, antes e depois da frustrada passagem dele pelo chinês Henan Jianye. De fato, o 2011 dele na Curuzu não é para deixar saudade para ninguém. No Campeonato Paraense ele chegou a jogar bastante em quantidade, mas não em qualidade. O meia de velocidade e dribles fáceis deu lugar a um jogador que fazia número em campo, sem nenhuma objetividade, pior ainda foi na parte da Série C em que esteve em campo.
A presença de Thiago no treino de ontem à tarde numa academia junto com o elenco se deve, em grande parte, ao técnico. Nad foi um dos poucos que se mostrou favorável ao retorno desde que ele começou a ser ventilado no Leônidas Castro. Ele repete a máxima de quem sabe não esquece como jogar, que tudo é uma questão de comprometimento. Aí, ele dá um recado claro e direto ao jogador: "Para ele resgatar aquilo tudo que fez em 2010, quando virou ídolo, e ele sabe jogar, terá que trabalhar forte como foi na primeira vez", disse. "Tem que se cuidar dentro de campo e se focar no projeto na carreira dele. Ele é jovem e se quiser ter uma carreira longa tem que ser assim. O clube dá as condições, mas ele tem que fazer a parte dele", completou Nad.
Quando perguntado se não teme ser avalista num retorno de um jogador que rendeu quase nada há pouco tempo, Nad é incisivo na resposta. "Aposto nele sim. Não recuperamos o Rafael? Não recuperamos o Moisés? Ele tem que se conscientizar disso e se ajudar."
Amazônia Jornal
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