E no último coletivo antes do jogo, Lecheva realizou duas mudanças na equipe que entrou em campo na quarta-feira passada. O zagueiro Pablo entrou no lugar do lateral Bray e o meia Kariri saiu dos titulares e deu lugar para Leandrinho.
Aparentemente, com a entrada de mais um zagueiro na equipe, o Papão poderá entrar no jogo de amanhã com a mentalidade defensiva, porém, Lecheva nega essa possibilidade, principalmente por saber que a equipe pernambucana tentará descontar o placar obtido em Belém logo no início da partida.
“Empatar com o Sport é uma das tarefas mais difíceis, mas o grupo está bastante confiante. Está em um bom momento e vamos lá para essa batalha e trazer essa classificação”, completou.
A derrota no final de semana, segundo o treinador, não afetará o comportamento do time para o jogo contra o Leão de Pernambuco, pois agora é uma competição completamente diferente. “Mesmo se tivéssemos ganhado lá, também teríamos que esquecer. Futebol é momento, é dia a dia e a cada jogo é uma condição diferente, um desafio diferente, então o nosso desafio é de enfrentar o Sport”, frisou. “Mas nós temos que jogar com inteligência e, lógico, que não podemos abrir mão do regulamento da competição”, concluiu.
Impaciência de torcida vai ser trunfo
Para o zagueiro Douglas o Paysandu precisará ter nervos de aço em Pernambuco para retornar à Belém com o objetivo alcançado: classificado, pela primeira vez, à terceira fase da Copa do Brasil.
“Paciência, muita cautela. Sabemos que o time do Sport lá é muito forte, mas com cautela e tocando bem a bola nós conseguiremos um grande resultado”, aposta.
Douglas compara a torcida do Leão pernambucano a do Papão, mas o zagueiro considera a torcida adversária muito mais exigente, então as coisas podem complicar para o lado do rubro-negro nordestino se não conseguir marcar um gol cedo.
“Lá a pressão será bastante grande. Temos que tocar bem a bola, trabalhar nos primeiros 15 a 20 minutos. Eles procuram dar um bloqueio e matar o jogo ali, então, se não tomarmos gol, a torcida começa a pegar no pé deles e a coisa vai virar para o Paysandu”, prevê.
Por isso, Douglas considera que está na impaciência dos torcedores rubro-negros a grande chance do Paysandu passar para a fase seguinte da Copa do Brasil.
“É uma arma, né? O torcedor do Sport vaiando o próprio time deles. Aí você sabe que alguns jogadores não ficam tão bem e já começam a sentir em campo. Então a nossa equipe, com a qualidade técnica que tem, vai procurar impor o próprio ritmo de jogo e sair com uma vitória”, completa, confiante.
Papão se apoia em Magrão
Se houver um plano para ser seguido pelos jogadores bicolores ele será o de evitar tomar um gol logo nos 15 primeiros minutos de jogo amanhã contra o Sport. A intenção bicolor é de repetir o mesmo ímpeto da partida passada, no Mangueirão, com uma equipe veloz pela direita e bastante incisiva no ataque, explorando a velocidade de Thiago Potiguar, a força física de Rafael Oliveira e a presença de área de Adriano Magrão.
Portanto, é com Adriano Magrão na frente que o Papão tentará passar pelo Sport (PE), dentro da Ilha do Retiro. O atacante goiano esteve no rubro-negro pernambucano no ano de 2006, quando o Sport foi vice-campeão do Campeonato Brasileiro da Série B, e venceu o Paysandu em Pernambuco por 4 a 2, pela 8ª rodada do returno.
Naquela partida, Magrão fez um tento e deu uma assistência. Agora, por conhecer os caminhos do gol na Ilha do Retiro que o centroavante bicolor é esperança de um placar favorável amanhã.
“Sem dúvida. Fiz um gol importante aqui dentro de casa e se eu voltar a fazer (gols) lá e o time classificar, a gente entra para a história”, frisou.
De acordo com a imprensa de Recife, os torcedores do Sport prometem lotar a Ilha do Retiro na noite desta quarta-feira e empurrar o Leão para cima do Papão. A meta é tentar reverter o placar para chegar até as oitavas de final.
Mas Adriano Magrão declara que a equipe bicolor está bem preparada para o jogo, por isso não deverá sentir o peso de estar jogando fora de casa.
“A gente está jogando no campo dos caras e, em questão de torcida, nós também temos uma grande aqui também. A torcida deles comparece, incentiva bastante, mas nosso time está preparado para essa cobrança lá”, finaliza o atacante bicolor, com conhecimento sobre o adversário.
Diário do Pará
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