Jogar em um time de massa significa estar pronto para segurar o peso que cada partida tem. Mas, às vésperas de um jogo importante como o de quinta-feira, a força, não da gravidade, mas da própria torcida, deixa a partida mais pesada nos ombros dos atletas. Nada que afete Harison, que já respira os ares de decisão. "Encontramos a torcida na rua e somos lembrados da importância do jogo. As cobranças vêm; eles lembram que não podemos perder o jogo em Curitiba. Sempre fazemos isso: jogamos para vencer", garante.
Para Harison, conviver com esse tipo de cobrança dá ao jogador a noção do que é vestir uma camisa de tradição. "Ruim é quando a gente passa na rua e o torcedor não quer nem saber do time", diz ele, citando a recepção da "Fiel" no aeroporto após a goleada. "Aquilo nos deu noção da responsabilidade", afirma. E não é para menos. Harison lembra que o Paysandu hoje está entre as 16 equipes que dominam os holofotes em termos nacionais e que agora é a hora de mais uma vez situar o Paysandu entre os times grandes do Brasil.
No plano de glória do Paysandu, o primeiro passo é - em termos - ignorar a torcida e evitar escolher o placar do jogo. "Satisfatório para nós seria fazer gol fora de casa, mas o placar é irrelevante. Temos que jogar bem e tentar fazer um gol lá", disse, citando a classificação do Botafogo - que venceu o Guarani fora de casa e empatou no Engenhão - como exemplo.
Amazônia Jornal
1 comentários:
Hoje, mais uma vez o futebol mostrou que não tem lógica. A equipe (Águia) que buscou e mereceu a vitória perdeu por placar mínimo. A equipe (remerda) que veio claramente buscar o resultado, que se retrancou para jogar no erro do adversário saiu com a vitória por um placar magro, fazendo cera e rezando para o jogo terminar. O treinador deles, deu nota 10 pro time dele. Não é incrível! Acho que ele viu um outro jogo.
No final, a torcida do Águia gritava com propriedade: “timinho, timinho, timinho”.
Aquela coisa jogou como time pequeno, encolhido e tentando segurar o resultado.
O resultado não foi justo e nem correspondeu ao que se viu em campo. O gol saiu de uma jogada de bola parada e só. O Águia perdeu muitos gols. O mais incrível é escutar o xororô deles com relação à arbitragem como se o árbitro fosse o culpado pela ruindade do time. Em vez de criticarem a arbitragem por que não jogaram bom futebol?
Repito: aquela coisa é ruim, não tem preparo físico, os jogadores são fracos. Por incrível que pareça, o campo do Zinho Oliveira, acabou beneficiando a retranca, o ferrolho a deficiência técnica deles. Num campo de dimensões maiores e gramado melhor a remerda teria levado uma peia igual ou maior daquela que levou em Pituaçu.
Reconheço, agora, que ficou mais difícil, pois o Baenão é como o Zinho de Oliveira, acanhado e com gramado ruim. No entanto, o mundo dá suas voltas e o futebol tem suas surpresas... Sou mais o Águia!
Os dirigentes e a maioria dos jogadores daquela coisa estavam desequilibrados, exaltados e acusando a arbitragem e querendo brigar com todo mundo. Também pudera, se não ganharem o campeonato é mais um ano caça níquel pelo interior do Estado.
Mas falando do Maior do Norte, meu Papão: graças a Deus, Juliano não vem mais. Quando vamos aprender que pelo valor que podemos pagar não vamos encontrar qualidade lá fora melhor do que aqui. Não vamos continuar caindo em conversa de empresário. Vamos contratar revelação local e cuidar da base. Esse é o caminho!
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