Para os pouco mais de 12 mil pagantes que foram prestigiar Remo e Paysandu no amistoso de ontem, os dois clubes jogaram uma partida aberta, limpa e com grandes chances de gols, inclusive no primeiro tempo, que teve o goleiro azulino Adriano como principal atleta do jogo.
O paredão fez defesas complicadas em pelo menos quatro oportunidades claras de gols do Papão. Por outro lado, os atacantes Fábio Oliveira e Marcelo Marciel, do Remo, ariscavam chutes de longa distância, sem muito perigo para o goleiro bicolor Paulo Rafael.
Porém, desde apito inicial, viu-se que os pedidos do técnico do remista Flávio Lopes, para a não realização do clássico, tinham fundamentos. O Leão de Antônio Baena aparentava estar travado, sem uma cabeça pensante no meio campo, além das enormes dificuldades que seus zagueiros tinham em sair jogando.
Resultado: o time bicolor mandou no jogo durante a etapa inicial, com, no mínimo, quatro chances de abrir o placar. No segundo tempo, o técnico Roberval Davino pediu para a equipe diminuir o ritmo e trabalhar nos contra-ataques, situação que gerou dois dos três gols alviceleste na partida.
Sentado no banco de reservas, inconsolável, Flávio Lopes assistiu duas cenas que provavelmente não queira que volte a repetir na sua carreira. Primeiro, foi de ver boa parte de sua torcida deixando as arquibancadas com 28 minutos da etapa complementar e escutar o torcedor adversário cantar olé enquanto o Paysandu tocava a bola, vendo o tempo passar. Foi difícil para o Flávio. E fácil para o Davino. Mas, foi só um amistoso!
Diário do Pará
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