Com as declarações do coordenador do Departamento Médico bicolor, José Silvério, de que ele não teria condições de cobrar dos médicos do clube uma permanência integral em todos os treinamentos, considerando sobretudo os baixos salários pagos pelo Papão. Não foi só Robinho que sofreu com a ausência de profissionais especializados. Recentemente, o goleiro Paulo Wanzeler e o meia Leandrinho torceram o joelho treinando no campo do Kasa e não havia médico no local. O médico estagiário, Agripino Neto, sempre que pode, comparece aos treinamentos. Porém, ele tem obrigações acadêmicas e também se ausenta.
Buscando uma saída para a desagradável situação, a diretoria bicolor conversou com José Silvério para que outro estagiário seja incorporado ao quadro médico, assim, contemplando os dois períodos. “Para não se repetir o que aconteceu com Robinho, conversamos com Silvério e solicitamos que se encontre outro estagiário para o turno da tarde, já que o Agripino Neto fica pela manhã”, conta o diretor Antônio Cláudio Louro, que esclarece o acontecido com Robinho. “O Robinho nos informou que ficou sem almoçar, jantar, no dia anterior ao treino. Na manhã da reapresentação, não tomou café também. Ele alegou que estava muito cansado e, por isso, preferiu dormir”.
Louro fala sobre uma solução, no mínimo, controversa. “O Silvério, assim como Flávio Freire, estão de pronta espera, mesmo que não estejam no clube. Qualquer coisa, é só chamar a ambulância e avisar um dos dois que atenderão plenamente em um hospital”.
Diário do Pará
0 comentários:
Postar um comentário