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terça-feira, 3 de julho de 2012

A possível participação do Treze-PB na Série C do Campeonato Brasileiro deste ano por meios jurídicos poderá gerar uma cascata de ações judiciais de todos os tipos. Ontem, o presidente Luiz Omar Pinheiro afirmou que o Paysandu não ficará de fora esperando o circo pegar fogo. O dirigente afirmou que se o time paraibano estrear na Terceirona, o clube bicolor vai procurar judicialmente ser incluído diretamente na segunda divisão do Brasileirão e, pulando a instância desportiva, procurando logo a Justiça Comum.

O presidente do Paysandu ainda alfinetou a diretoria do Treze e afirmou que o clube não tinha direito algum à vaga. "Se eles (Treze), que não tinham direito a nada, conseguiram, porque o Paysandu, que tem direito, não vai conseguir? O Rio Branco não foi rebaixado e o Treze foi colocado na Série C", indagou o presidente do Papão da Curuzu.

"Se o Treze jogar quarta-feira (amanhã) e o Rio Branco-AC também, o Paysandu vai entrar na Justiça. Podemos nem ganhar nada, mas vamos tentar. O Treze está fazendo tudo, entrou na marra e vai acabar tirando a vaga de quem entrou com direito e de fato na Série C. O que pode gerar mais problema ano que vem. Se é assim, antes que tenha lambança logo agora", afirmou Pinheiro.

O caminho a ser seguido seria a Justiça comum, porque, segundo o dirigente, a desportiva seria uma perda de tempo. Caso o time paraibano seja afastado pela CBF, como muita gente aposta ainda, Pinheiro afirma que a ação não será levada adiante. "Quando o Rio Branco saiu ano passado ele foi eliminado. Até voltar, o Paysandu estava com duas vitórias e, depois cancelaram os jogos e perdemos três pontos. Com estes pontos, na classificação, o Paysandu, que ficou com sete pontos, passaria a ter 10 e, assim, ficaria na frente do América-RN, que teve nove pontos. Agora, esses dois clubes voltam para a Série C, na marra, então é melhor colocar mais um na Série B. Há uma esperança ainda, se até quarta-feira a CBF tirar o Treze não entramos na justiça", disse.

"Segundo nosso advogado no Rio de Janeiro, nem deveríamos perder tempo no STJD. Não houve retaliação contra o Treze, contra o Rio Branco ou o Brasil. Além do mais, para quem já está ‘fumado’, com tanto tempo sem jogar e com problemas financeiros causados por isso, não tem escapatória", completou o presidente.

Luiz Omar Pinheiro sabe que uma das estratégias propostas por alguns clubes, a de simplesmente não entrar em campo nas partidas contra o Treze, é arriscada demais. "Os demais clubes se uniram na ideia de não comparecer aos jogos contra o Treze, mas isto pode ser arriscado, já que pode ser declarado W.O. e soma pontos ao Treze, sem nem mesmo jogar uma partida".

Em tempo, a atitude tomada por Treze de Campina Grande e pelo Brasil de Pelotas ainda é passível de punição por parte da Fifa, que estuda os casos. A procura pela Justiça comum pode render, até mesmo, a desfiliação dos dois clubes junto à Fifa. O mesmo pode acontecer com o Paysandu se também entrar na Justiça comum.

Amazônia Jornal

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