Na primeira partida do Paysandu na Série C, o então técnico Roberval Davino formou o time titular com cinco jogadores oriundos do futebol paraense. Acabou vencendo o Luverdense por 2 a 0. Com os últimos resultados ruins na competição nacional, alguma mudança tinha que acontecer. A primeira alteração foi no comando. Givanildo Oliveira é o novo treinador bicolor. A outra mudança foi técnica. Enquanto Giva não chega a Belém, Lecheva vai treinando a equipe e foi logo radical: “barrou” os atletas importados e formou uma equipe tipicamente paraense, com oito jogadores que nasceram no Pará.
O time do Paysandu que iniciou a Série C formou com Paulo Rafael; Marcus Vinicius, Fábio Sanches e Thiago Costa; Yago Pikachu, Ricardo Capanema, Fabinho, Leandrinho e Régis; Thiago Potiguar e Kiros. Destes, Paulo Rafael, Thiago Costa, Yago Pikachu Ricardo Capanema e Leandrinho foram formados no futebol “papa chibé”.
No treino tático realizado na manhã desta quinta-feira, Lecheva lançou a onzena principal com Dalton; Yago Pikachu, Thiago Costa, Fábio Sanches e Régis; Vanderson, Leandrinho, Lineker e Harison; Rafael Oliveira e Heliton. No total, oito atletas paraenses, casos de Yago Pikachu, Thiago Costa, Vanderson, Leandrinho, Lineker, Harison, Rafael Oliveira e Heliton, com destaque para os “esquecidos” Harison e Heliton, que nem estavam sendo relacionados nas últimas partidas.
- Ganhei uma nova oportunidade com o “professor” Lecheva, mas ainda temos que esperar a chegada do Givanildo. Fico feliz pelo grande número de jogadores do Pará no time, porque isso mostra que o Lecheva gosta dos jogadores daqui. Valoriza mais o jogador da casa – acredita Lineker.
Já Harison, que ficou quatro jogos afastado do elenco que vinha atuando na Terceirona, tem opinião contrária. Para ele, não faz diferença o Paysandu ter mais ou menos jogadores nascidos no Pará na equipe titular.
- O importante é que eu não baixei a cabeça e procurei priorizar a parte física, até que ganhasse essa oportunidade de jogar novamente. O treino foi bom porque fizemos muitos gols e a equipe estava bem leve. Não importa se quem entra em campo é paraense ou não. Tem é que jogar e dar o máximo pela camisa do Paysandu. Não temos que olhar se o jogador veio do Sul ou do Centro-Oeste.
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