quarta-feira, 19 de setembro de 2012

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Sétimo colocado no Grupo A da Série C do Campeonato Brasileiro, tendo obtido apenas metade dos pontos disputados como mandante, e ainda sem vitórias sob o comando do técnico Givanildo Oliveira (quatro empates e uma derrota), o Paysandu começa hoje à noite a preparação para tentar, sábado, em Belém, a primeira vitória depois de nove rodadas. Além dos pontos na tabela, o confronto com o Santa Cruz-PE é visto pela diretoria bicolor como vital para arrecadar fundos para que ao menos metade da folha salarial de agosto, que está atrasada, seja posta em dia. De acordo com o presidente do clube, a falta de recursos não é uma falha apenas do clube, mas algo que deve ser creditado ao mau desempenho dos jogadores.

Na manhã de ontem, em entrevista ao Portal ORM, Luiz Omar Pinheiro apontou os jogadores do Papão como os responsáveis pela falta de dinheiro no cofre alviceleste. "Dinheiro não dá em pé de mangueira na avenida Nazaré. Se tivéssemos mantido as vitórias que deixamos escapar, com certeza o torcedor estaria comparecendo, indo ao estádio. Mas cederam os empates e ainda uma derrota de virada como essa para o Fortaleza", disse o presidente. "A culpa por termos atrasado o pagamento dos salários dos jogadores é dos próprios jogadores. É uma questão de lógica", completou o dirigente. Atualmente, a folha bicolor gira em torno de R$ 330 mil.

Pinheiro confirma que o clube já tem dinheiro para pagar metade da folha. O restante, acredita ele, deverá ser arrecadado no jogo contra o Santa Cruz-PE. "O objetivo é que consigamos pagar esta outra metade com a renda do jogo contra o Santa Cruz. Sabemos que não será fácil, por causa da derrota para o Fortaleza, mas estamos esperançosos de que a torcida vai acreditar e irá ao Mangueirão", disse.

Entre os jogadores, há a consciência de que a presença da Fiel em campo no final de semana é incerta. "Esperamos contar com o apoio da torcida, mas temos que ter consciência de que não estamos fazendo um bom trabalho. Não sei se ela (torcida) estará em peso no estádio", comentou o meia Harison. Ele reforça que ainda que a Fiel não esteja nas arquibancadas, o time precisa fazer sua parte dentro de campo. "Eu tenho força para isso. Se eu tenho, todos têm. Temos que unir forças, tirar de onde não tem, e chegar aos nossos objetivos. Temos que consertar os erros, que foram muitos".

O melhor público do Paysandu nessa Série C foi na partida contra o Fortaleza-CE, que levou 21.247 pagantes ao estádio e arrecadou R$ 412.890,00. De lá para cá, esse número foi diminuindo. Contra o Águia foram 10.515 pagantes e R$ 195.520,00 de renda; 5.778 e R$ 95.440,00 no jogo contra o Cuiabá-MT; 9.920 torcedores e R$ 138.810,00 no confronto com o Icasa-CE; e 5.733 e R$ 89.430,00 no jogo com o Guarany de Sobral-CE).

Amazônia Jornal

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