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domingo, 25 de novembro de 2012

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Lecheva aposta que destaque da base este ano vai motivar novos garotos no dia a dia da Curuzu

O sucesso dos jogadores da base do Paysandu, além de motivar o torcedor, certamente servirá de inspiração para os garotos que almejam chegar ao profissional. A ideia bicolor é a de seguir promovendo a entrada de jovens no time principal, política que deve ser mantida para a disputa da Série B do Brasileirão. Nad, coordenador técnico da base, afirma que já vê jovens nas categorias sub-17 e sub-20 preparados para a promoção. Lecheva crê que este modelo pode dar origem a uma espiral de sucesso, tal qual vive o Santos-SP.

Na Vila Belmiro, ainda garoto - mas já com um contrato assinado - Neymar batia bola e sonhava um dia se equiparar a Robinho ou Diego, jogadores que haviam frequentado os mesmos ambientes que ele, e que depois conheceram o sucesso com títulos regionais e nacionais. Hoje, Neymar já superou, pelo menos em termos midiáticos, o impacto que os jovens Diego e Robinho causaram em 2003: os títulos Paulistas, da Copa do Brasil e da Libertadores, nos quais liderou o time, vieram confirmar o sucesso das categorias de base do Peixe. Hoje, os garotos que treinam com a camisa do alvinegro praiano têm em Neymar outro exemplo a se mirar.

Para o técnico Lecheva, esta é mais uma das implicações positivas que o ano de 2012 deixará: o sucesso da base deve aumentar as expectativas da nova "safra" de jogadores. "Não resta dúvida que essa geração vai inspirar. Isso fica evidente no Santos. O Neymar era assim: na base queria ser um Robinho, um Diego. Hoje toda a garotada do Santos quer ser um Neymar, um Ganso. Se você tem uma referência acima, isso ajuda muito. Ouço muitos jogadores da base falarem que eram torcedores, que iam aos jogos com os pais e viam eu e o Vânderson jogar. Trabalhando eles podem chegar onde esses jovens chegaram", diz o técnico.

A ascensão de um jogador da base depende do contexto no qual o time está inserido, além, logicamente, da qualidade técnica do atleta. O passe para o gol de Yago Pikachu no jogo de volta contra o Macaé-RJ, por exemplo, não estava previsto para acontecer antes de 2013. Isso porque Lineker, que chegou na base do Paysandu aos nove anos e saiu aos 14 - passando por Remo e Tuna - regressou ao Papão em 2012 para ser moldado e voltar a jogar apenas no ano que vem. "Tudo vem no momento certo e se não vinha jogando é porque não era para jogar, não. Tenho muito a agradecer ao Lecheva por ter sabido me utilizar. Quando cheguei disseram que passaria um ano treinando e só jogaria em 2013. Passei muito tempo sem treinar até em coletivo", diz Lineker, que hoje vive uma fase que ele próprio define como "brilhante". "Fico feliz de ser visto como exemplo. Me dá uma felicidade enorme um garoto chegar comigo e perguntar o que deve fazer. Fico feliz porque vim do mesmo lugar, batalhei como eles. Se puder ajudar dou minha contribuição", diz.

E o sonho dos garotos é levado muito a sério pelos profissionais que acompanham o crescimento atlético e pessoal destes jovens. Para Nad, este é um dos segredos do sucesso da base bicolor. "Os profissionais são competentes e não param nem com salários atrasados. Os jogadores têm este sonho de subir na vida e no futebol e temos que trabalhar para que eles consigam isto aqui ou em outra equipe", diz. Para a alegria da torcida bicolor, a próxima safra de sonhadores é aguardada com ansiedade e expectativa: segundo a coordenação, vem pela frente uma geração mais promissora que a atual.

Amazônia Jornal

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