“Eu fui vendido para um grupo de investidores. Eles adquiriram 70% dos meus direitos federativos, não sei se já pagaram tudo, e a nossa parte ainda não chegou. Além disso, eu não assinei nada, pois para valer a venda eu preciso assinar. Meu pai ficou chateado, porque falaram que venderam tudo, e não deram a nossa parte”, explica Yago Pikachu.
O dramalhão envolvendo a jovem promessa do futebol alviazul começou às vésperas do Paysandu conquistar o acesso à Série B, no momento em que a diretoria havia prometido uma premiação de R$ 800 mil, mas esbarrou nas dificuldades financeiras que já rondavam a Curuzu. Sem alternativa em vista, Luiz Omar encaminhou pauta ao Conselho Deliberativo, que aprovou a venda de 70% dos direitos por uma quantia estipulada em R$ 700 mil, quando na verdade, a rescisão contratual de Pikachu estabelecia o valor mínimo em R$ 1,2 milhão.
Sacramentada a venda, era a hora de receber a primeira parte, acertada em R$ 200 mil. A partir daí, o presidente não foi mais encontrado pelo jogador, muito menos pelo procurador e pai do atleta, Antônio Lisboa, insatisfeito por ser a única parte a não receber porcentagem. Sem solução, Lisboa entrou em contato com Vandick e aguarda uma solução sobre o futuro do filho.
“Eu tive uma conversa com o presidente Vandick Lima, porque o atual não me procurou, não ligou. Desde o acesso lá em Macaé, tanto faz, tanto fez”, completa Yago.
Diário do Pará
0 comentários:
Postar um comentário