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terça-feira, 4 de dezembro de 2012

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A festa da democracia bicolor poderia ter ficado sem imagens como essa que mostra Assef trocando desaforos (Foto: Mário Quadros)
Depois do tumulto no dia das eleições presidenciais no Paysandu, o vice-presidente do clube, Toninho Assef, esclareceu sua versão sobre os acontecimentos, que nas imagens o mostram em lances de pugilato, juntamente com alguns torcedores e seguranças do clube. Em sua defesa, ele explica que o tumulto não começou por ele, mas com outro amigo que estava no mesmo local.

“A briga não começou comigo. Um membro da alma, de nome Joaquim, Kim, ele começou a briga, queria bater no Naif, ele tentou agredi-lo, ofendeu com palavras de baixo calão. Eu o mandei embora do restaurante, mas ele continuou com os insultos. Agora, não levo desaforo para casa, mas não iniciei a briga”, explica, confirmando que havia alertado o torcedor a parar de inflamar os ânimos.

Por meio de um comunicado oficial publicado na internet, a torcida Banda Alma Celeste, foi a público informar que em momento algum a briga envolveu um de seus integrantes e que repudia quaisquer atitudes que possam colocar em cheque a idoneidade do processo eleitoral no clube.

“Esclarecemos que a confusão não envolveu nenhum membro da Banda Alma Celeste, como foi mencionado em um primeiro momento”, disse. “Lamentamos que a primeira eleição direta e histórica do nosso amado Clube tenha sido manchada por este fato provocado pelo total descontrole e truculência deste diretor e de alguns que o acompanhavam”, complementa, em referência ao vice-presidente do clube, Toninho Assef. O torcedor citado por Assef, de nome Joaquim, disse em sua defesa que em momento algum instigou a violência com o diretor, e que ele foi tratado com desrespeito dentro do restaurante.

“Eu entrei no restaurante e não vi a mesa deles. O Toninho começou a gritar dizendo que era para ‘dar porrada neles’, eu me escorei no balcão e fiquei olhando para ele. Saí do restaurante e comuniquei para as demais pessoas, foi no que ele saiu me ameaçando de agressão, na frente de todos. Eu fui pra cima dele realmente, mas os seguranças se meteram e tive contato físico com ele, assim como não sou membro da Alma Celeste”, rebate.

Outra informação, esta descrita por uma fonte que não quis se identificar, informa que a torcida planeja mover um processo contra o dirigente, por ameaças de morte que o mesmo teria feito à todos os integrantes, de acordo com um vídeo que circula na internet com as imagens. “Deixa eles processarem, não posso fazer nada. Até quero que processem, preciso conhecer e perguntar o que motivou a tentativa de agressão, desde o dia que fui agredido no Mangueirão. Tenho advogado e minhas provas, se vierem, vamos ver na justiça”, retruca.

Diário do Pará

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