sábado, 12 de janeiro de 2013

Info Post
No que depender da empolgação para vestir a camisa do Paysandu na estreia do Parazão, o lateral direito Yago Pikachu sequer pensa em outro assunto. Após passar pelo breve período de treinos separados e absolutamente nada de grave constar, o jogador foi confirmado entre os aptos e depende unicamente da escalação do técnico Lecheva para comandar a ala defensiva contra o São Francisco.

Nos últimos dois dias de treino, no município de Barcarena, Yago vinha fazendo um leve trabalho fisioterápico e, no trabalho desta quinta-feira, se reintegrou normalmente junto aos demais atletas. “Hoje o treino foi tranquilo. Já fiz meu trabalho de readaptação e deu tudo certo, agora só falta o Lecheva me botar no jogo”, diz um confiante Pikachu, ciente da sua responsabilidade a partir de domingo. “Está tudo tranquilo. Como falei, foi só um susto, claro que na hora deu um medo, mas já estou tranquilo e preparado. Se for pra dividir a bola vou ter que dividir”, reitera.

Outra vontade não disfarçada do lateral é a de jogar ao lado do atacante Iarley, ídolo que marcou a época de ouro do Papão e, após 10 anos jogando em clubes consagrados do futebol sul-americano, retorna para compor um projeto arrojado, encabeçado pelo amigo, ex-companheiro e agora presidente do Paysandu, Vandick Lima.

“Para nós, jogadores mais novos, é um privilégio jogar ao lado dele, que tem vitórias tanto no Paysandu quanto nos outros times. Um jogador experiente, rodado, com certeza vai ajudar a gente conversando, trabalhando ao lado. O Wanderson já falou algumas coisas que ele dizia quando estava jogando naquela época ao lado dele, só vai acrescentar”, garante o lateral artilheiro, apenas uma criança de nove anos de idade quando o atacante fez o gol antológico em plena La Bomboñera, em 2002 que deu a vitória do Paysandu sobre o Boca Juniors.
Dívidas que ficaram são bem altas

Consciente dos resultados que iriam aparecer após uma revisão completa na prestação de contas do Paysandu, o trabalho em conjunto entre o departamento jurídico e o departamento financeiro, chefiado por Elmar Saúde, vai aos poucos conhecendo a real situação financeira do clube, de quanto deve na justiça, além dos credores e antigos compromissos adquiridos nas gestões anteriores de Vandick Lima. Um balanço preliminar mostra que a cifra total na esfera trabalhista atinge próximo de R$ 7,5 milhões.

O montante faz referência aos 15 processos acumulados na sala da 6ª Vara do TRT. Apenas duas, as de Jóbson e Arinelson, totalizam R$ 4,7 milhões. O advogado Alberto Maia, lembrou, no entanto, que o número não contabilizava o número real, uma vez que ainda existem processos a serem descobertos. “O valor da 6ª Vara nós temos, mas chegou até nós as informações de outros processos em fase de conhecimento, que não entraram na fase executória”, explica.

Porém, o balanço parcial mostra que as dívidas vão um pouco mais além da trabalhista. Na esfera Cível, por exemplo, o Papão tem um débito de R$ 1.577.000,00 e na Federal aproximadamente R$ 7.890,107 09. O montante soma-se a dívida com credores que emprestaram dinheiro ao clube, próximo de R$ 2,5 milhões. Os números elevados têm sido a maior preocupação do presidente Vandick, que, no entanto, nunca escondeu estar disposto a enfrentar e honrar os compromissos pendentes. “Nós assumimos já conscientes de que o clube teria muitos problemas a resolver, mas estamos aqui para tentar reverter todos da melhor maneira possível para o bem do clube”, assegura.
EM NÚMEROS

R$7,5 mi

É quanto o Paysandu deve na

Justiça do Trabalho, segundo um balanço preliminar feito pela

nova gestão do clube.

Diário do Pará

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