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sexta-feira, 14 de junho de 2013

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Após a confirmação da intertemporada a ser feita pelo Paysandu, atendendo a desejo da comissão técnica, ganha cada vez mais espaço os rumores de possíveis desligamentos de atletas. A medida faz parte do planejamento traçado por Givanildo Oliveira. Na próxima semana, quando o plantel se reapresenta, o treinador fará algumas avaliações e, aos poucos, irá montando a lista de dispensas.

“Vamos fazer uma reunião com o Givanildo Oliveira e ele vai avaliar o plantel. Ele mesmo já se manifestou que o ideal seria trabalhar entre 26 e 28 atletas. Acreditamos que 28 será o número certo. Por isso mesmo ele quer avaliar. Desde que chegou, assistiu um tempo em dois jogos e outros (atletas) ele sequer viu treinar”, garantiu Vandick.

A expectativa de enxugamento foi criada desde a chegada do técnico, que encontrou no elevado número de 42 nomes, algumas dificuldades para trabalhar com mais dinamismo. “Não há condições muito menos de pensar em novas contratações”, disse o comandante. Entre os jogadores, a esperança é que esse tempo sirva para avaliação ideal e, principalmente, aumentar o entrosamento.

“Vai ser melhor ainda, porque vamos ajustar o time, colocar ele para treinar bem e fazer alguns amistosos. Na volta, o grupo será beneficiado pelos trabalhos. E o resultado vai poder ser visto na prática”, assegura Djalma, consciente da necessidade de mostrar futebol para um técnico que desconhece a maioria dos seus comandados.

“Ele pouco conhece do elenco, então não podemos colocar a culpa no professor (pelas derrotas), mas sim no grupo inteiro. E essa pausa vai ajudá-lo bastante para ver os jogadores que ele possui à sua disposição”, conclui. Somadas às dispensas, existe também a expectativa sobre o final de contrato de alguns jogadores, entre eles o zagueiro Thiago Costa, que encerra seu vínculo no próximo dia 30.

Intertemporada não é ‘para ontem’
Ao que tudo indica, a intertemporada do Paysandu deve iniciar somente nos próximos 10 dias. Pelo menos foi o que garantiu o presidente do clube, Vandick Lima, em entrevista à Rádio Clube do Pará. Na ocasião do contato, o dirigente informou que realmente esteve em Macapá (AP) conversando com alguns diretores e a pauta principal do encontro foi a hospedagem bicolor na cidade, com direito a treinos coletivos e dois amistosos.

No entanto, a pretensão de levar o clube ao estado vizinho ainda não pode ser considerada definitiva, haja vista que existe também a intenção de retornar a Barcarena, onde o Papão fez a pré-temporada do Campeonato Paraense. São duas opções a serem analisadas de forma sucinta e objetiva, mas sem definição exata.

“Eu estive em Macapá e mantive algumas conversas. Está quase tudo certo. No entanto, nós também podemos levar o time a Barcarena, onde fomos muito bem recebidos. O mais provável é mesmo o estado vizinho, mas isso tudo vai depender também de uma conversa juntamente com a comissão técnica”, explicou Vandick Lima.

O presidente deixou claro que a viagem não será exatamente “para ontem”, como se diz na linguagem popular. A delegação vai permanecer em Belém durante esta semana, marcando embarque somente para depois da próxima semana, permanecendo no local – ainda indefinido – por exatos sete dias, até o retorno para a disputa da Série B, no dia 2 de julho, contra o Guaratinguetá, em Belém.

Jogos de julho devem passar pro Olímpico
De olho no calendário da Série B, a diretoria do Paysandu também estuda a mudança de local das próximas três partidas que irá disputar na capital paraense, durante o mês. Os jogos contra Guaratinguetá-SP (02/07), São Caetano (09/07) e Figueirense (30/07), respectivamente, estão marcados para o Mangueirão.

“Nós pedimos que os três jogos a serem realizados no mês de julho sejam transferidos do Mangueirão para a Curuzu. Já enviamos o ofício para a CBF, porque julho é um mês que muita gente sai de Belém e entendemos, dessa forma, ser melhor para os torcedores e ao clube”, explica Vandick Lima.

A medida visa beneficiar os cofres do Papão, haja vista que nas férias, Belém, tradicionalmente, reduz em quantidade significativa o público em jogos e eventos culturais ou esportivos. No entanto, o controle de gastos perpassa por outras fontes de economia, tal como a intertemporada em local ainda a ser definido.
“Fizemos um orçamento tanto em Barcarena, quanto Macapá, e os gastos ficaram em torno de R$ 60 mil. Estamos atrás de parceiros. E mesmo que uma delas decida bancar os custos, alguma coisa o Paysandu vai gastar. Se for em Macapá, é possível fazer os dois amistosos em troca dessas despesas”, encerra.

Grupo quer provar que subida não foi por acaso
O Paysandu ocupa uma posição indesejada na tabela da Série B (17º colocado, com cinco pontos em seis jogos). No entanto, em meio a alguns desencontros, existe uma confiança explícita por parte dos atletas, que veem no nível da competição boa oportunidade de provar que a saída da Série C e a conquista do Campeonato Paraense não foram meras casualidades do Papão.

Desde a conquista do acesso, em novembro do ano passado, até hoje, o Paysandu vive seu pior momento. Uma situação delicada que desperta saudade do time guerreiro que esmagou adversários em casa e fora. Um exemplo a ser seguido nesta Série B. “Temos que ser mais competitivos, aplicados, organizados. Porque, se formarmos um conjunto mais coeso, não há time para nos ganhar, mesmo sabendo que é um campeonato difícil”, enxerga Djalma.

Vale lembrar que Djalma foi uma das revelações da onzena bicolor desde o ano passado, ao lado de Yago Pikachu, fato que lhe rendeu a posição de titular absoluto no lugar de Alex Gaibu. No entanto, o troca-troca, somado à entrada das lesões no elenco, acabaram lhe tirando a vaga e devolvendo ao experiente atleta de 35 anos. Restou a ele, no momento, assistir do banco de reservas à emocionante partida contra a Chapecoense-SC.

Na visão do atleta, a derrota por 3 a 2 para os catarinenses não pode ser vista com bons olhos, mas, técnica e taticamente falando, foi uma das melhores exibições vistas por ele nesta temporada, fracassada apenas por um detalhe no final da partida, justamente onde a equipe precisa acertar. “Foi o jogo mais emocionante que fizemos. Foi bom. No segundo tempo, tivemos uma boa atuação. No entanto, infelizmente a falha aconteceu mais uma vez e tomamos o gol, saindo de campo derrotado”, lamenta.

Diário do Pará

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