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Zé Carlos está gostando do trabalho desenvolvido por Givanildo Oliveira (Foto: Gustavo Pêna) |
- Trabalho é o que não faltou no Paysandu e nem vai voltar na semana que vem. Vamos ter folga no domingo e na segunda treinamento em dois períodos, assim como na terça e na quinta, depois que a coisa começa a ter uma diminuída. A folga que tivemos foi merecida, até porque não foi só a gente que passou por isso, os outros clubes também pararam em função da Copa das Confederações. Agora temos que ficar focados para que possamos melhorar a nossa classificação – disse.
Zé Carlos vem recebendo críticas de parte da torcida pelas atuações no Campeonato Paraense e Série B, porém, pelos treinos de Givanildo, o goleiro continua como titular. Giva, aliás, vem mantendo a base da equipe que era comandada por Lecheva, como exceção do ataque, saindo Rafael Oliveira e João Neto, para as entradas de Marcelo Nicácio e Iarley.
- O treinador está mantendo a base. Não é porque os resultados não vieram que adianta mexer em cinco, seis peças. O tempo foi pouco para trabalhar. Uma equipe certinha, fechadinha, onde entra um ou outro para suprir, acho que é o certo. O Givanildo está fazendo isso, pensando dessa maneira, deixando o time coeso. As equipes que jogam bastante tempo juntas levam vantagem. Com a Chapecoense está sendo assim.
Com o retorno do Paysandu à Copa do Brasil, Zé Carlos acredita que não há mais espaços para erros na competição nacional. Segundo ele, o Papão tem que tomar como exemplo a derrota por 2 a 0 para o Naviraiense, dentro do Estádio da Curuzu, se quiser ter pretensões maiores na competição nacional, onde enfrenta na Terceira Fase o Atlético-PR, clube que disputa a Série A do Brasileiro.
- Ficamos felizes. Os goleiros souberam disso primeiro, pois estávamos treinando aqui na Curuzu. Já conversamos e todos sabem da responsabilidade que temos, não podemos mais errar. É uma competição de tiro curto, que te dá projeção de chegar em uma Libertadores, então não pode acontecer o mesmo episódio daquele ocorrido contra o Naviraiense. Eles foram punidos, infelizmente, pois mereceram dentro de campo, mas estavam com jogadores irregulares e a gente agradece essa volta. Vamos pegar um adversário qualificado, de Primeira Divisão.
Por fim, Zé Carlos comentou a possível lista de dispensa que será oficializada pela diretoria do Paysandu, um pedido do técnico Givanildo Oliveira, que pretende diminuir o número de jogadores do elenco profissional. O goleiro lamenta saber que atletas podem ficar desempregados. Entretanto, acha correta a postura de Giva.
- É muito complicado trabalhar com 45 jogadores, então o treinador sabe o que faz. A gente realiza um coletivo e ficam duas equipes em campo e mais duas fora. Como o treinador vai conseguir encontrar um time com qualidade dessa maneira? Se ele achou melhor dispensar, ficamos tristes, pois são colegas da gente, jogadores de qualidade que saem do grupo. Isso só está acontecendo porque é necessário. Com 30 jogadores dá para se trabalhar bem. Agora, esses que ficarem precisam tirar o Paysandu dessa posição ruim em que está – acredita.
globoesporte.com
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