A partida marcará o reencontro entre as equipes, que já se enfrentaram 11 vezes. A vantagem do Furacão é ampla: são sete vitórias contra apenas uma derrota, além de três empates. A maioria dos jogos entre paraenses e paranaenses aconteceu na Série A do Campeonato Brasileiro. Atualmente, porém, a realidade de bicolores e atleticanos é diferente.
Apesar de estar na zona de rebaixamento, o Atlético permanece na elite do futebol brasileiro, enquanto o Papão voltou a disputar a Segundona este ano. Na segunda fase da Copa do Brasil, o Furacão passou do América-RN com autoridade, ao aplicar uma goleada de 6 a 2 em plena casa do rival, resultado que eliminou o jogo da volta.
Já o Paysandu foi eliminado na Curuzu pelo Naviraiense-MS, mas ganhou uma nova chance na competição. Isso porque o time de advogados do departamento jurídico bicolor conseguiu convencer os auditores do Pleno do Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) que o adversário havia escalado jogadores de forma irregular.
Hoje à noite, o Paysandu vai tentar provar, diante de um Mangueirão provavelmente lotado, que aprendeu bem a lição. Para isso, precisa vencer e adquirir a vantagem de jogar por um resultado que lhe favoreça no duelo da volta, marcado para a próxima quarta-feira (24), na casa do Furacão.
Missão número dois: não tomar gol
Por se tratar de uma competição do nível da Copa do Brasil, definida através do sistema de mata-mata, o técnico Givanildo Oliveira tem trabalhado duro com os jogadores no intuito de evitar ao máximo sofrer gols. Para isso, a modificação mais visível aconteceu no setor defensivo. Deve sair o zagueiro Jean para a entrada de Raul, tal como no último coletivo, fazendo dupla com Fábio Sanches.
O meio-campo, por sua vez, conta com a volta de Eduardo Ramos, autor da grande maioria das jogadas de gols, que credenciaram ao time a um total de 12 gols em dois jogos, número igual ao de tentos sofridos. “O Paysandu, pelo menos comigo, está conseguindo fazer gols, e isso é uma coisa muito boa. Em contrapartida, existe outra média ruim, que é tomar muitos. Mas fácil não é (fazer gols), porque está criando. Quando você cria muito e não faz é ruim. O que falta no momento é ter uma pegada melhor, evitar tomar esses gols, sobretudo na Copa do Brasil e dentro de casa”, esclarece o técnico.
Outra mudança possível pode ser na ala esquerda. Contra o São Caetano-SP, na última partida pela Série B, Janílson deu lugar a Alex Gaibu, que saiu do meio-campo para a entrada de Djalma. “A explicação é só ele (Givanildo) que pode dar, mas ele tenta fazer o melhor ao grupo e ao Paysandu. Contra o São Caetano deu certo, o Nicácio foi feliz em fazer os gols do empate. O Gaibu tem essa facilidade de atuar na esquerda, isso está sendo bom, utilizar os três jogadores de meio-campo que se conhecem bastante”, avalia Djalma.
Diário do Pará
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