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(Foto: Mário Quadros) |
Ao todo, 20 jogadores foram relacionados para o embarque, sendo as maiores surpresas a ida do lateral-esquerdo Rodrigo Alvim e a ausência de Janílson. Alvim teve uma longa conversa em particular com o técnico Givanildo Oliveira, após o treino da última terça-feira (16). O atleta reforça o grupo, que agora mira os três pontos na Série B, para sair da incômoda 14ª posição, com atuais nove pontos em oito jogos.
Não será fácil voltar para Belém com três vitórias em três jogos, mas, a julgar pelo nível do futebol apresentado diante do Atlético, uma equipe de Série A, os jogadores seguem confiantes no desempenho coletivo. “Serve para a gente ter certeza que nosso time tem qualidade, que quando jogamos todos juntos somos fortes. Encaramos um time de Série A que, mesmo não vivendo um bom momento, tem muita qualidade. Foi um jogo equilibrado e estamos satisfeitos pelo que apresentamos”, avalia o volante Zé Antônio.
As principais dificuldades enumeradas pelos jogadores não dizem respeito necessariamente à qualidade dos adversários, mas sim ao longo período longe de casa. “Serão dez dias viajando, com uma sequência longa de jogos. Será desgastante, ainda mais com partidas difíceis. Mas, acredito que estamos bem focados em busca desses resultados”.
Tallys é a novidade entre relacionados
Único jogador contratado após o retorno de Givanildo Oliveira ao comando técnico do Paysandu, o meia Tallys, de 25 anos, terá a oportunidade de fazer sua estreia com a camisa alvi-celeste, em uma das próximas três partidas. Ao lado de Eduardo Ramos, Alex Gaibu e Djalma, o atleta “tira”, em tese, a vaga que seria de Diego Barboza, regularmente avaliado depois da atuação diante do São Caetano (SP), último jogo na Série B.
Sobre o período de preparação, Tallys entende que já passou por todas as etapas de que antecedem a entrada. “Eu treinei forte nessas duas últimas semanas e agora fui relacionado entre os 20 jogadores. Acho que chegou a hora de ajudar a equipe e sair dessa maratona com o máximo de vitórias”, acredita. O meia, que recentemente atuou pelo Central-PE, teve o nome publicado no Boletim Diário Informativo (BID), da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), na última terça-feira (16).
O meia gosta de atuar com liberdade para subir, possivelmente nas mesmas condições de Djalma e Alex Gaibu, imprimindo velocidade aos ataques. “Eu não tenho muita preferência, mas prefiro trabalhar como meia de ligação, ajudando na marcação e subindo”, adianta.
Por ter passado mais de duas semanas sem jogo, Tallys admite a falta de ritmo, em contrapartida tem como maior trunfo a parte física, segundo ele, suficiente para suportar a maratona. “O cara que está no meio do futebol está acostumado com isso. As viagens não serão problemas se o time tiver tranquilidade e jogar de forma inteligente contra o Boa Esporte e sair com os três pontos”.
O que não falta é opção pro ataque
Dos 12 gols marcados pelo Paysandu nesta Série B, oito foram assinados pelos atacantes da equipe, com destaque para a atuação de Careca, diante do Guaratinguetá-SP, com três bolas na rede. Na sequência, com dois gols, seguem Marcelo Nicácio e Rafael Oliveira, ambos com dois, e Iarley na outra ponta, com um gol marcado.
Na intenção de reverter os resultados apertados nos últimos jogos em Belém, o técnico Givanildo Oliveira fez uso de praticamente todos os atacantes à sua disposição. Exceto pela ausência de Heliton e Bruno, os atacantes Marcelo Nicácio, Careca, Iarley e João Neto seguiram viagem com o grupo.
Pela Série B, uma possível dupla de ataque pode ser composta por Iarley e Marcelo Nicácio. Os problemas, no entanto, podem durar um pouco mais, caso o departamento médico libere algumas peças. A principal delas é Iarley. Antes do jogo contra o Atlético, o atacante sofreu uma pancada na panturrilha direita e entrou na partida sentindo desconforto na região. Na metade do segundo tempo foi substituído por João Neto, já sem condições.
No dia seguinte, o jogador foi encaminhado para fazer exames médicos, que nada de grave constataram. Desta forma, Iarley foi liberado para viagem com acompanhamento de perto. “Com a saída de Nicácio e Rafael, nós perdemos um pouco de banco. O Iarley veio de uma pancada na panturrilha e passou dois dias sem treinar”, lembra Givanildo.
João Neto vem de situação semelhante, mas o vice-artilheiro do Paysandu no Parazão, com 11 gols, precisou recuperar-se de uma lesão antiga na coxa.
Diário do Pará
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