Depois da apresentação do “Projeto Básico de Engenharia e Arquitetura” do estádio Edgard Proença, o Mangueirão, as forças políticas paraenses falaram porque Belém teria que ser escolhida como uma das 12 sedes da Copa do Mundo de 2014. Entre os diversos argumentos, um não poderia faltar: a força do torcedor paraense, apaixonado por futebol.
E não poderiam estar de fora as duas figuras mais importantes do futebol paraense. Administradores dos maiores clubes do futebol do Pará, Luiz Omar Pinheiro, presidente do Paysandu Sport Club, e Orlando Frade, vice-presidente do Clube do Remo, estiveram presentes no Hangar para convencer os membros da Fifa de que Papão e Leão são um dos maiores patrimônios do povo paraense.
Todos os discursos giravam em cima da força da torcida paraense. Quando não era falado dos mais de 45.000 mil torcedores que o Remo colocou na Série C de 2005, tendo a maior média de público de todo o Campeonato Brasileiro daquele ano, o Paysandu era lembrado pelos feitos na Copa Libertadores da América de 2003, quando compareceram ao Mangueirão mais de 50.000 apaixonados por futebol nas oitavas-de-final contra o Boca Juniors, da Argentina.
INVESTIMENTOS - Para o vice-presidente azulino, Orlando Frade, a escolha de Belém como possível sede da Copa do Mundo de 2014 impulsiona o futebol do Pará. “Os nossos clubes ganharão muito com a Copa. O Mangueirão irá ser reformado, os investimentos para o Remo serão grandes, já que hoje muitas empresas só esperam a definição da Fifa para investir no futebol do clube”, disse Frade.
Já o presidente do Paysandu, Luiz Omar Pinheiro, vê a Copa como um marco para o futebol paraense. “Remo, Paysandu e Tuna estão na lista dos investimentos para a Copa, com reformas dos seus respectivos estádios para servirem de centros de treinamentos”, disse.
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