
Nervosa. Assim foi a segunda partida no clássico “Rei da Amazônia” entre Remo e Paysandu na tarde de ontem, válida pela quarta rodada do Campeonato Paraense 2009. Com as equipes de maior tradição do futebol do Norte do país necessitando vencer para convencer o seu respectivo torcedor que compareceu em grande número, jogadas faltosas marcaram o embate entre os titãs. O Bola fez um levantamento das faltas, escanteios, cartões, escanteios e impedimentos de Leão e Papão ao final dos 90 minutos.
O Remo foi o time mais faltoso. Como o Paysandu tem o meio-campo como ponto de equilíbrio, as faltas eram a maneira encontrada para parar o avanço bicolor. Ao todo, foram 21 faltas do Leão, com destaque para o segundo tempo, onde fez 13 em detrimento a oito da primeira etapa. Do Papão, foi um total de 14 faltas, seis no primeiro e oito no segundo tempo. Ao todo, a partida apresentou 35 faltas.
O Paysandu foi o time mais nervoso e mereceu os cinco cartões amarelos que levou: Dadá, Roni, Balão e Rossini. O detalhe é que Rossini levou o segundo cartão amarelo e foi expulso de campo, mostrando que o psicológico do Bicola não era um dos melhores. No Remo, apesar do número maior de faltas, apenas os dois volantes do time receberam “yellowcard”: Beto e Marlon.
No quesito impedimento, deu o “Filho da Glória e do Triunfo”. Cinco jogadas irregulares foram marcadas pelos bandeiras José Ricardo Guimarães Coimbra e Heronildo Sebastião Freitas da Silva, onde três resultaram em gol, mas acertadamente anulados. Como a ligação defesa-ataque era feita do goleiro Adriano para os atacantes Marcelo Marciel e Helinho, era fácil para os defensores do Bicola deixarem os jogadores em posição de impedimento. No time azul celeste foram quatro as jogadas anuladas.
Nos escanteios, tudo igual: sete para cada lado. Por sinal, o Paysandu investiu mais em jogadas aéreas buscando o atacante Zé Carlos, que não encontrou o caminho do gol. Com dois atacantes considerados de baixa estatura, o Remo não se deu bem em jogadas alçadas na área, quase sempre pegando os zagueiros bicolores bem posicionados.
(Diário do Pará)
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