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Um quebra-cabeça listrado e azul e branco. Pelo menos publicamente, quase 50% da equipe principal do Paysandu está indefinida para Batalha do Cariri, o jogo de volta válido pelas quartas-de-final do Campeonato Brasileiro da Série C, contra o Icasa, amanhã em Juazeiro do Norte. Precisamente, as dúvidas atingem cinco posições das onze possíveis.
A começar pela lateral-direita, posição cuja disputa é entre Cláudio Allax e Paulo de Tárcio. Na zaga, o zagueiro Rogério Corrêa não tem escalação garantida devido a uma virose. Roni está de sobreaviso.
Mais à frente, os únicos assegurados são Mael e Zeziel, apesar do segundo não ter participado do último treinamento em Belém, poupado. Lê e Paulo de Tárcio podem completar o quadrado do meio-campo, numa hipótese de Velber atuar mais adiantado no ataque, ao lado de Torrô. Para o setor de ataque, correm por fora o garoto Moisés e o artilheiro Zé Carlos.
O tom dos discursos é também de incerteza. “Acho que os coletivos não devem refletir a partida. Houve várias formações e serviu para o Valtinho analisar individualmente os jogadores”, disse o goleiro Rafael Córdova.
“Se o Valtinho me der essa chance, vou dar o meu máximo para que a gente volte classificado”, concluiu Lê. O grupo fará a última movimentação hoje, já em Crato, onde fica até o dia da partida.
Luiz Omar transpira confiança
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Definitivamente, o sentimento da presidência alviceleste é de confiança irrestrita de que o grupo voltará classificado da batalha do Cariri. Nos dias que antecederam o confronto, ainda em Belém, o presidente Luiz Omar Pinheiro e seus pares de diretoria estavam presentes no estádio da Curuzu. Mais para dar apoio e monitorar este momento decisivo da história do clube, além de quitar problemas referentes à premiação e salários do mês anterior.
A essa altura, pouco se lamenta até mesmo com relação à aquisição de reforços, que foi, para muitos, o grande problema do Paysandu na disputa da Terceirona. A decisão foi tomada ainda com a anuência da ex-comissão técnica, liderada por Edson Gaúcho. “Ano passado, contratamos num número grande. Quantidade não quer dizer qualidade. Fizemos a opção por trabalhar com um grupo enxuto”, disse Luiz Omar, adiantando que um dos únicos reforços pretendidos, e não contratado, foi o meia Alex Oliveira.
Luiz Omar continuou traçando uma comparação, usando 2008 como exemplo negativo. “Ainda sobre o ano passado, não estava confiante. Isso aconteceu depois do empate com o Águia. Disse a algumas pessoas antes da viagem ao Acre (para enfrentar o Rio Branco): ‘olha gente, acabou’. Não achava que o Paysandu se classificaria. Hoje, não estou com esse sentimento. Estou sentindo que vai dar certo desde o jogo contra o Sampaio Corrêa”, finalizou.
Luciano abandona o barco
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Insatisfeito com o fato de ter sido cortado da delegação que partiu rumo ao Ceará ontem, o zagueiro Luciano pediu desligamento do clube. A informação é de Antônio Cláudio, o Louro, diretor de futebol. A situação ainda não é definitiva e pode ser contornada se o Paysandu voltar vivo para a sequência da disputa da Terceirona.
A comissão técnica incluiu na delegação três zagueiros de ofício – casos de Rogério Corrêa, Bernardo e Roni –, além de contar com a possibilidade de improvisar do meio-campo Lê, que já fez a função atuando pelo Águia de Marabá.
Enquanto uns dão mostras de desânimo, outros querem usar o restante da Série C para se firmar. Com apenas 20 anos, o atacante Moisés saiu de Belém com o anseio de comandar o ataque bicolor. Ele vinha treinando de forma satisfatória e fez até gol num coletivo-apronto extremante disputado. “Eu estava esperando essa oportunidade. Acredito que a responsabilidade é igual a de todo mundo e temos que unir forças para buscar a classificação”.
(Diário do Pará)
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