Uma bronca atrás da outra. É assim que o Paysandu tem vivido nos últimos dias. Não é preciso puxar muito pela memória para citar as “confusões em série” que o bicolor enfrenta, como a polêmica atitude do zagueiro Carlos Eduardo, que jogou água no bandeirinha Célio Cavalcante em amistoso contra o time do Cametá, ou, mais adiante, na tentativa de inauguração do placar eletrônico no Leônidas Castro, que resultou em troca de farpas entre o presidente Luiz Omar Pinheiro e o deputado estadual Robgol. Agora, se já não fosse o suficiente, o anúncio feito por Pinheiro de que o time campeão do Sub-20 não será mantido ano que vem, pois “só dá prejuízo financeiro ao clube”, provocou nova celeuma no futebol local, tanto que Luiz Omar Pinheiro se viu obrigado a promover uma coletiva para a imprensa no final da tarde desta quarta-feira, 25, na tentativa de acalmar os ânimos entre torcedores, chegando a sugerir uma “pauta positiva” para a imprensa.
“Eu gostaria de passar para a Imprensa que estou muito preocupado com o rumo que está tomando a situação do Paysandu. Parece até que está havendo um linchamento moral contra o senhor presidente e contra essa instituição. Eu acho que a gente tem assuntos mais importantes para discutir do que o fato de eu ter dito que vou extinguir a equipe que jogou o sub-20 do Paysandu”, considera Pinheiro, que chegou a sugerir ao fim da entrevista que se divulgue o amistoso entre Remo x Paysandu.
Luiz Omar explicou que foi mal interpretado quando falou do fim do sub-20. Tentando contornar a situação, ele informou que pretende aproveitar o time sub-17, para que dispute também o Campeonato Sub-20.
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Segundo Luiz Omar Pinheiro, a ideia de trazer vários jogadores para período de testes visa renovar o time para a próxima temporada. O cartola explicou na coletiva que respeita os “medalhões” que passaram pelo clube, mas pediu paciência aos torcedores para as experiências com os novatos. “O grupo está se formando, vão chegar ainda para o Re-Pa, três jogadores. Estamos vislumbrando uma equipe nova, sem jogadores antigos, exceto o Zé Augusto, que tem potencial e representa muito para o nosso clube”, elogia.
Segundo Pinheiro, a dificuldade em administrar o Papão ainda é o grande volume de dívidas de administrações passadas que precisa lidar, que faz questão de frisar, não é exclusividade do time da Curuzu. “O Vasco está com cinco meses de salários atrasados, demitiu 30 funcionários das divisões de base e tem uma receita maravilhosa.”
O cartola informou que o time deve fazer a pré-temporada em Salinas. “Eles vão dia 2 (de dezembro) para Salinas e só devem retornar para o Re-Pa. Depois retornarão para lá, onde ficam até o início do Parazão”. Já está quase tudo certo para isso.”
(Diário do Pará)
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