Foi uma partida daquelas para o torcedor do Paysandu guardar na memória. Debaixo de chuva, os bicolores e o time do Independente entraram no caldeirão da Curuzu aos olhos de um público que compareceu em peso, e, mesmo quando tudo se encaminhava para um resultado negativo para o Bicola, empurrou seu time e lavou a alma com o resultado que se definiu apenas nos minutos finais do segundo tempo,Paysandu 2, Independente 1.
Nos dez minutos iniciais do primeiro tempo o Papão se mostrou ofensivo e organizado, partindo pra cima do Galo, com o jovem atacante Moisés fazendo três jogadas que poderiam acabar em gols, mas a falta de entrosamento, como já era de se esperar, pesou e o jogo desandou com a primeira etapa definida em 0 a 0.
O Independente veio para o segundo tempo pressionando os alvicelestes, e com o gol de Ró, inaugurando o placar aos 23 minutos do segundo tempo, tentou segurar o resultado. Mas era o dia do Papão, e quando os deuses decidem isso, não adianta tentar reverter, pois o Paysandu mesmo deficiente na parte física,
não se entregou e tirando proveito de um pênalti,fruto de um lance em que Adriano derrubou Zé Augusto,coube ao capitão Sandro, o trator, marcar a penalidade e começar, acredite, começar nos 45 minutos finais, a mudar a história que se desenhava na tarde de ontem: empate em 1 a 1, para a alegria da Fiel bicolor.
A torcida foi à loucura, e a comemoração só aumentou. Sabe o Moisés? Aquele que havia se destacado no início do primeiro tempo? Pois é, coube a ele fechar o placar aos 46 minutos, quando ficou de cara com o goleiro e mandou para dentro da rede do Independente. Fim de jogo com direito a choro emocionado de Sandro e começo de carnaval na Curuzu, com direito a marchinhas e sorrisos mil do presidente Luiz Omar Pinheiro e companhia.
(Diário do Pará)
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