Procurando pelo nome de Alexandre Fávaro em sites de busca na internet, é fácil encontrar perfis com informações erradas, dando conta que o local de nascimento de Fávaro é a cidade de Paulínia, no interior de São Paulo. Essa volta às origens teve seu primeiro capítulo em 2003. Mas antes disso o jogador tem uma história de altos e baixos. 'Comecei a jogar na Ponte Preta, fiz toda a minha base em Campinas. Foram 12 anos jogando em São Paulo. Cheguei à seleção brasileira sub-23 depois de bons jogos pela Ponte. Depois passei pelo Cruzeiro e em seguida vim para o Paysandu, onde fiquei de 2003 a 2005', lembra.
Na 'Macaca', Fávaro teve uma temporada arrasadora. Em 99 o goleiro conquistou duas marcas pessoais: foi o goleiro menos vazado dos Campeonatos Paulista e Brasileiro. Os números chegaram ao conhecimento do treinador Vanderlei Luxemburgo, à frente da seleção brasileira na época, que colocou o nome do goleiro na lista de pré-convocados para vestir a amarelinha. Porém, de uma hora para outra, a boa fase deu lugar a sucessivas falhas, que fizeram o goleiro perder o prestígio. Fávaro acabou cortado do grupo que faria o pré-olímpico com a amarelinha depois de apenas dois amistosos contra a Austrália.
A chegada ao Papão aconteceu em um grande momento, tanto para o clube, que sagrava-se campeão dos campeões, quanto para o atleta, que encontrava um grupo competitivo e em boa fase. Aqui o goleiro reencontrou a boa fase na carreira. Pelo bicolor, Fávaro conquistou o Paraense de 2005, ano em que foi eleito o melhor goleiro da competição. Ali começou uma história, porém, mais uma vez, a jornada teve altos e baixos.
'O Paysandu foi algo marcante na minha vida, mas aqui também tive problemas, na maioria relacionados à contusões. As lesões mais sérias que tive na carreira aconteceram aqui. Mas isso faz parte do passado', diz o goleiro, sugerindo que a volta tem um propósito: fazer as memórias positivas serem soberanas.
Amazônia Jornal
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