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sábado, 8 de maio de 2010

Moisés quer ser decisivo em mais um Re-Pa

Véspera do Dia das Mães é dia de correr atrás de presentes. Para elas, todo o carinho do mundo. A essa altura, até os mais machistas sentem uma pontinha de inveja da profissão que é ser mãe. Porém, num certo Estádio Mangueirão, hoje, a partir das 16h, é diferente. Lá, ninguém quer se tornar uma mãe, na acepção da palavra - aquela que move montanhas para mostrar o caminho aos filhos. As mães azulinas e bicolores que nos perdoem. Mas, nem o Remo quer ser uma espécie de ‘Remãe’, capaz de ceder passagem, de novo, ao rival... Sequer o Paysandu, um ‘Mãesandu’, capaz de reacender um Leão, aparentemente, calmo.

A idéia, na verdade, é agir como uma madrasta malvada, daqueles que não quer nem saber do filho dos outros. Cada um que cuide dos seus problemas e ‘eu’ cuido do meu. Para o Leão, isso significa desbancar o arquirrival da disputa pelo caneco do segundo turno. Já para o Papão, eliminá-los é tirar do caminho, definitivamente, o competidor mais temido na disputa por mais um título paraense.

Infelizmente ou felizmente, para alguns, o quinto Re-Pa do ano, a semifinal da Taça Estado do Pará, não terá nada de coração de mãe. Só cabe um, o mais forte. A vantagem do empate é do Remo, o que torna o Paysandu mais próximo da condição de mãe? Certo? Nem tanto. Vários favoritismos já foram desbancados, inclusive, o dos azulinos no primeiro turno do Estadual.

Uma coisa é certa: os admiradores da disputa vão invadir a arquibancada. Aí dessa vez, o desejo remista é dar moral a Landu, que adiantou que o Fenômeno Azul será maioria. Do lado bicolor, anseio de provar o contrário. Quem vai ser a mãe da arquibancada? É... chegou a hora! Com o perdão do Rei Roberto Carlos, mas todo paraense fará uma pequena adição na música que caracteriza a data especial de amanhã. “Eu tenho tanto pra te falar, mas com palavras, não sei dizer. Como é grande, o meu amor, por você, Re-Pa!”

No Leão, chefe com dúvidas, jogadores nem tanto...

O Remo só será definido nos vestiários do Mangueirão. Foi o que deu a entender o treinador Giba na sua entrevista coletiva, a última antes do clássico. Dessa vez, Giba sepultou a idéia de que define o time dois, três dias antes das partidas. Trata-se de decisão, vale tudo. “Não quero definir porque tenho dúvidas”, disse, claramente, evitando citar quais serão as interrogações.

No entanto, a julgar pelo que fez nos treinamentos e já que é fiel ao ideal de que o time que treina é o que joga, o treinador pode questionar a titularidade de Samir. Gian ou Vélber, nesta ordem de preferência, podem entrar de cara. Outra alteração pode ser na lateral-direita. Neto e Patrick travam uma disputa pela camisa 2.

A despeito das dúvidas do chefe, o atacante Landu voltou a ter uma certeza: a torcida azulina vai ser ampla maioria. “De 10 pessoas que conheço, oito são remistas, um é Paysandu e o outro é Tuna”, provocou. “Tudo o que tinha que ser feito, já foi feito, é um jogo difícil enfrentar o Paysandu”, continuou.

O duelo com a zaga bicolor o motiva. “São zagueiros fortes, mas eu e o Marciano vamos para fazer os gols, dar trabalho. Vou tentar me transformar em invisível, como no último Re-Pa, quando fiz o gol de cabeça. Será um ataque de outro planeta, um invisível e outro Marciano”, brincou. O companheiro também seguiu a tendência. “Tenho certeza que amanhã (hoje) vai sair uma dobradinha, cada um vai fazer o seu. Vamos entrar para ganhar, o pensamento é esse”, garantiu Marciano.

Papão deve repetir a formação do último jogo

Chegou a hora da verdade para o técnico Charles Guerreiro. Mesmo com o time garantido na final do Paraense, por já ter vencido o primeiro turno, o treinador do Paysandu sabe que vencer o clássico de hoje é fundamental para dar continuidade ao seu trabalho mais tranquilo e conseguir o feito de conquistar o regional ainda nesse returno.

Para chegar a esse objetivo, Charles vai tentar levar ao jogo de logo mais a mesma onzena que venceu o São Raimundo por 3 a 0, na última rodada. Pelos dois coletivos promovidos no decorrer da semana, em preparação ao grande jogo, a formação do Papão vai manter o goleiro Fávaro, que só se afastou da equipe principal uma única vez em toda essa temporada. Nas laterais jogam Medina que assumiu a titularidade desde o último jogo e Edinaldo que substitui Álvaro pela quarta vez seguida, sendo essa a principal alteração em relação ao último Re-Pa.

Na zaga, Paulão e Leandro Camilo mantém a dobradinha que dá tranquilidade ao gol bicolor, enquanto no meio-campo Tácio, Fabrício e Thiago Potiguar continuam, sendo que o único susto foi Sandro, que sentiu cansaço muscular nos últimos dias e chegou a ser substituído por Alexandre Carioca no último coletivo. Apesar disso o ‘Trator’ deve jogar. No ataque, mais do que confirmados os elétricos Moisés e Bruno Rangel encabeçando o 4-4-2 bicolor.
(Diário do Pará)

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