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domingo, 6 de junho de 2010

O Paysandu tem pela frente um Águia que quer mudar a ordem do futebol local

A decisão do Campeonato Paraense entre Paysandu e Águia, acontece às 16h de hoje no Mangueirão. Na primeira partida de domingo passado, em Marabá, quem saiu na frente foi o Azulão, que venceu por 1 a 0 e agora joga por um empate. Se o Papão vencer por um gol de diferença, haja coração para decidir nos pênaltis, enquanto uma vitória alviceleste por dois gols ou mais de diferença garante a Taça Açaí para o time da capital.

E por falar em açaí, o sugestivo fruto que empresta o nome à Taça vai fazer valer o seu significado em Tupi: o fruto que chora. Só que hoje será o fruto que vai fazer chorar lágrimas de alegria para os vencedores e de tristeza para os vice-campeões.

Entre aguianos e bicolores, pelo menos no que se refere ao Campeonato, ninguém quer ficar com a degustação do fruto à moda típica dos paraenses, afinal, açaí com farinha d’água é famoso por dar aquela preguiça e sonolência. Melhor mesmo é se render aos apelos sulistas e apostar no açaí com granola, sinônimo de energia. Pois é assim, com muita energia, que Paysandu e Águia prometem fazer hoje um jogo digno de uma decisão estadual.

Dessa vez, nada pode ficar nas palavras, tudo que foi dito e prometido será cobrado pelo torcedor. Ao Paysandu não haverá mais a desculpa do campo pequeno do Zinho Oliveira, o palco de hoje é digno das grandes partidas, o Mangueirão. Tampouco a da falta do capitão Sandro Goiano, Fabrício e Thiago Potiguar no meio-campo, estão todos disponíveis. No Águia, quando enfrentou pela última vez os bicolores na capital e levou uma goleada, ficou a promessa de João Galvão em estudar bem a equipe adversária e não mais permitir que os seus jogadores dessem espaço para a dupla Moisés e Potiguar, este último que por sinal não jogou a primeira partida do último domingo.

O Azulão quer fazer história e tenta quebrar o tabu de 102 anos em que nunca um time do interior do Pará conseguiu o título. Do lado alviazul, a história é outra, está em jogo a conquista do bi-campeonato, o 44º título regional que pode ser o pontapé inicial para o almejado retorno à Série B do Brasileiro. Uma cuia de açaí para quem adivinhar no que vai dar!

O matador contra os carregadores

Está certo que time de futebol não vive de apenas um ou outro jogador. Para que a ‘orquestra’ possa dar um show é preciso que todos estejam no mesmo ritmo, ou então desafina. Nas duas equipes que disputam logo mais o título do Campeonato Paraense, não existem estrelas como nos grandes times de Rio de Janeiro e São Paulo, mas jogadores que se esforçam para conseguir o reconhecimento do torcedor, nem que para isso tenham que algumas vezes levar o resto da equipe nas costas.

Ao citar quem destacaria no time alviceleste como jogadores que foram fundamentais para chegar até a disputa de hoje, o técnico do Águia, João Galvão, não titubeia. “Eles têm o Sandro, o Potiguar e o Moisés”, cresce o olho.

E como está com bagagem até mesmo entre os marabaenses, nada melhor do que fazer a mesma pergunta ao Moisés. Quem ele destacaria no time do Águia? A resposta vem de pronto. “O ponto forte deles são os dois volantes (Daniel e Analdo) que saem para o jogo”, reconhece.

É verdade, a parceria de Daniel e Analdo é bonita de se ver e o título do returno, conquistado pelo Azulão, deve-se em grande parte, ao talento desses meio-campistas que gostam de chegar até o ataque adversário.

Portanto, convém não subestimar a capacidade desses heroicos atletas de Paysandu e Águia que carregaram o piano nessa competição e hoje querem a consagração, de preferência com a participação de todos os colegas.

Caminho das pedras bicolor é pelo meio-campo

A semana que passou foi atípica no Paysandu de Charles Guerreiro. Depois de ficar marcado pela transparência na forma de jogar e na maneira como escalava a equipe, o técnico alviceleste resolveu inovar e apostar no mistério, durante a semana, ao compor o time para a grande final, com direito a treinos fechados para público e imprensa. Tarde demais! Salvo uma mudança radical de comportamento, a equipe que deve entrar em campo está mais do que fechada, no tradicional 4-4-2.

E pelo visto, de novidade mesmo, só a entrada de Marquinho no meio-campo, em detrimento da disponibilidade de Fabrício, opção para o decorrer da partida. Cláudio Allax deu um susto no primeiro duelo e sentiu a coxa, mas, recuperado, também já participou normalmente do último coletivo na equipe principal e Flávio Medina voltou para a reserva.

Agora, a esperança dos bicolores em conseguir reverter a vantagem do Águia está no retorno do volante Sandro e do meia Thiago Potiguar, suspensos no domingo passado. Todos na Curuzu acreditam que, dessa vez, o time vai conseguir criar mais jogadas, a bola vai chegar aos pés da dupla Moisés e Bruno Rangel e os gols sairão.

O atacante Zé Augusto, sempre uma opção quando o ‘bicho pega’, foi experimentado no decorrer do coletivo de sexta, na vaga de Bruno Rangel, o que dá indícios de que o ‘terçado’ deve amolar o jogo, nem que seja nos minutos finais. Enquanto Zeziel pode ser utilizado na ala esquerda, em substituição a Edinaldo.
(Diário do Pará)

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