Precisando da vitória para seguir sonhando com a classificação, o Águia tem pela frente um adversário pra lá de complicado: com o melhor aproveitamento e o melhor ataque da Série C, o Paysandu, além de ser uma das três equipes ainda invictas, conta também com o artilheiro da competição. Perante todas essas qualidades ofensivas do adversário, o Águia definiu sua estratégia defensiva como haveria de ser: vai ao ataque.
Conhecido por apostar sempre em um futebol ofensivo, o técnico João Galvão coloca suas fichas mais uma vez no ataque do Azulão, que fez 4 a 0 sobre o Rio Branco, na última rodada.
“Jogar em casa com retranca? Deus o livre!”, exclamou o sempre despojado João Galvão. “Mas é lógico que seremos precavidos, porque nós temos obrigação de vencer, mas não podemos esquecer que é um clássico, decidido no detalhe, e qualquer resultado pode acontecer”, completou o técnico do Águia.
Para engrenar de vez na competição, depois da goleada sobre o Rio Branco, Galvão mexe no time, com o retorno de Diego Biro no lugar de Jaime, no meio-campo. Outra mudança já confirmada é a entrada no zagueiro Ari na vaga do suspenso Edkléber.
Rangel não terá atenção especial
Bruno Rangel, artilheiro da Série C com cinco gols em cinco jogos pelo Paysandu. Esse é o nome e essa é a média a serem barradas no Zinho Oliveira, sábado. Pelo menos é o que promete o Águia, que vê ainda em Thiago Potiguar outra potencial ameaça aos planos de vitória dos marabaenses. Mesmo assim, nada de marcação especial ou mudança no esquema tático: a preocupação é com o time todo.
Enfrentar um artilheiro é motivo de sobra para preocupação, mas no Águia não. Se Bruno Rangel balança as redes adversárias, Felipe, camisa 9 do azulão, também o faz, e já é o vice-artilheiro da Série C, um gol atrás do atacante bicolor. “Não teremos atenção especial em um, mas no time todo. Até porque o Paysandu também vai ficar de olho no Felipe e nos nosso outros dez jogadores”, ressaltou Galvão. “Vai ser um duelo bom entre o artilheiro e o vice, né?”, sugeriu o técnico do azulão.
Não há dúvidas de que realmente será um belo espetáculo, onde os supostos coadjuvantes têm tudo para roubar a cena também. Nesse jogo de xadrez com onze peças pra cada lado, Thiago Potiguar e Torrô seriam os cavalos, imprevisíveis. Sandro e Analdo os bispos no meio-campo, em combate direto. Isso sem falar em Aldivan e Gustavo, Vânder e Bosco, as torres que podem surpreender as retaguardas adversárias. No tabuleiro do Zinho Oliveira, quem dará o xeque-mate?
Diário do Pará
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