A síndrome do segundo tempo no time do Paysandu não é novidade. Durante o Campeonato Paraense, a instabilidade da equipe que atuava de uma maneira distinta em cada etapa também foi motivo de preocupação. Contudo, durante a Série C, essa característica voltou a se evidenciar desde a partida contra o São Raimundo, no último dia 15, quando o Pantera também botou pressão nos 45 minutos finais, em Santarém, mas sem conseguir reverter a vitória bicolor.
O arqueiro Alexandre Fávaro considera que esse problema precisa ser solucionado. “Temos uma situação tranquila na tabela. Mas, nos jogos a gente tem dificuldade no segundo tempo e não podemos ignorar isso. Agora temos que nos concentrar no Águia”, direcionava. Fávaro cita ainda que a boa campanha escondia as falhas, mas que o empate deixou-as expostas. “Com os bons resultados a coisa ficava escondida, mas em um resultado desse os problemas aparecem. Não podemos dar bobeira”, observa.
A análise do goleiro termina com uma constatação, o Papão tem bons desempenhos quando está sob cobranças. “A nossa equipe joga melhor quando está pressionada. Isso é até bom para a gente acordar. Eles vieram para cima no segundo tempo, quando a gente deu uma ‘cansadinha’, mas, vamos ver se nos próximos jogos as coisas acontecem”, torce.
Outro que analisou a letargia da etapa final foi o meia Thiago Potiguar, que criou várias jogadas, mal aproveitadas pelo ataque. “O Charles tem que ver isso também. No segundo tempo a gente vai caindo de produção. Temos que reverter isso. Não é cansaço, todo jogo cansa. Tem é que trabalhar mais a bola no segundo tempo”, explicou.
Diário do Pará
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