Jogadores, diretoria e comissão técnica do Papão dizem que Curuzu será trunfo para o acesso à Série B
O presidente do Paysandu, Luiz Omar Pinheiro, afirmou que até pensava em levar o jogo de volta com o Salgueiro-PE, dia 17 de outubro, para o Mangueirão. Mas que uma breve consulta ao elenco foi suficiente para que a Curuzu fosse confirmada como o palco da decisão do acesso para a Série B do Campeonato Brasileiro. Proximidade com a torcida, retrospecto de mais de dois anos de invencibilidade e o conhecimento do gramado são alguns dos argumentos usados pelos jogadores.
Para o volante Alexandre Carioca, cotado para ser titular no primeiro jogo contra o Carcará do Sertão, o estádio estadual fica guardado para quando o Papão passar de fase. Até lá, é melhor usar o caldeirão. "A Curuzu é nosso campo, onde treinamos, nosso caldeirão. Espero que o jogo seja lá. Nossa torcida fica perto e nos apoia sempre. No Mangueirão a gente joga quando passar de fase, quando estivermos classificados para a Série B e mais tranquilos."
O zagueiro Paulão lembra que a torcida bicolor faz diferença para os que enfrentam os donos da casa. Para ele, isso é algo que vem sendo provado ao longo do ano. "O retrospecto na Curuzu é dos melhores possíveis e se puder decidir lá será maravilhoso. Foi aqui que conseguimos grandes vitórias e nossos maiores êxitos", disse. "Nunca joguei contra o Paysandu, por isso nem sei dizer. Mas os adversários sentem. Contra o São Raimundo foi visível e nós crescemos também com a nossa torcida", completou Paulão.
O defensor alerta que, por mais que o pensamento esteja na decisão, não se deve perder o foco do jogo do dia 9, em Salgueiro (PE), onde a vaga para a Segundona começará a ser decidida. "O trabalho começou há muito tempo e estamos lapidando de todas as formas, até porque agora não tem como corrigir os erros. Se pudermos trazer a vitória será muito bom para decidir em casa. Mas temos o regulamento do nosso lado e temos que tirar proveito disso."
Antes disso, o Papão faz um amistoso na sexta-feira com a Tuna Luso, mais um teste considerado válido pelos atletas. "Os amistosos sempre são válidos. A gente fica muito tempo parado e precisamos nos movimentar, o Charles sabe o que faz", finalizou Alexandre Carioca.
Amazônia Jornal
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