Dos dois jogadores anunciados pelo Paysandu no começo da semana, um, o meia Lúcio, chegou ontem. O outro, o volante Simão, não. E pode ser que nem venha mais. O experiente meia de 35 anos apresentou-se pela manhã e garantiu que, se Charles Guerreiro precisar, ele estará pronto para a partida do dia 19 contra o Rio Branco-AC, jogo válido pela última rodada da primeira fase da Série A e determinará quem será o líder do grupo. A vinda de Simão foi posta em dúvida pelo presidente Luiz Omar Pinheiro.
"Quando chegar a Belém, vou conversar com nosso treinador. Ainda não está fechado, não. Mas adianto que não sou homem de ser enrolado. Sou um lobo disfarçado de ovelha. O Simão não chegou e não sei se vem mais", disse Pinheiro em entrevista à rádio Liberal/CBN, em comentário relacionado às suspeitas de que teriam lhe oferecido "gato por lebre", ou seja, um meia quando se queria um primeiro volante.
O novo reforço foi aprovado pelo treinador bicolor, que reconheceu que a situação de Simão é incerta. "Lúcio é um jogador de qualidade, tem uma história em grandes clubes do futebol brasileiro e interessa bastante. Já o Simão, só quando o presidente chegar, a princípio, nada concreto", disse Charles Guerreiro.
Lúcio chegou afirmando que estará à disposição do treinador já para o confronto com o Estrelão. Ele garante que mesmo há quase um mês, sente-se muito bem e até o outro final de semana estará apto a entrar em campo.
"Vim para trazer a mesma dedicação e o mesmo profissionalismo que tive nos outros clubes. Quero colocar meu nome na história do Paysandu", disse Lúcio. "Sempre me cuidei, com alimentação especial, suplementos. Graças a Deus, meu corpo ainda não sente o peso da idade, mas há quase três semanas, não jogo. A minha última partida foi contra o Sport-PE (no dia 16 de agosto). Em pouco tempo, estarei à disposição. Acredito que, em dez dias, estarei bem", completou o meia.
O veterano armador afirmou que tinha um ambiente muito bom no Bragantino-SP, seu último clube, mas que vinha sendo pouco aproveitado, por isso aceitou o convite para deixar a Série B rumo à Terceirona. "Foi triste deixar o Bragantino, mas tinha que tomar uma decisão. Foi uma decisão acertada e não tenho mágoa alguma do clube, mas estou bem. Se não estivesse me sentindo bem nem estaria mais jogando futebol. Minha parte técnica hoje é melhor ainda do que em anos anteriores."
Na Curuzu, Lúcio reencontrou antigos companheiros e rivais. Ele afirmou ter gostado do que viu no grupo bicolor, considerando-o forte e experiente. "Joguei contra muita gente. Eu e o Sandro jogamos juntos na base do Goiás-GO. Conheço muita gente e é um elenco forte."
Amazônia Jornal
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