O coletivo de ontem na Curuzu começou com uma surpresa e terminou com dois sustos. Ao que tudo indica, o técnico Charles Guerreiro barrou Aldivan e procura outro lateral-esquerdo. Edinaldo e Márcio Goiano foram testados com metade do treino para cada um. A decisão, segundo o treinador, ficou para amanhã, quando será realizado o apronto. Já os problemas foram as contusões dos meias Vaninho - tornozelo esquerdo - e Thiago Potiguar - coxa direita. Os dois passarão por exames hoje e preocupam.
O médico José Silvério explicou que não poderia adiantar muita coisa ontem, mas lembrou que no caso de Potiguar a lesão não é a mesma que quase o deixou de fora da estreia da Série C. "Foi uma lesão na outra coxa, não na que ele se machucou anteriormente. Preocupa, mas dizer alguma coisa agora seria precipitado. Temos que esperar um pouco e os exames de amanhã", disse Silvério.
Pela manhã, Thiago Potiguar era só entusiasmo para a partida de domingo. A expectativa de reencontrar a torcida na Curuzu é grande. "A torcida tem que aparecer porque o estádio fica bonito e ganhamos em motivação. Temos que jogar com inteligência. O São Raimundo não tem mais chances, mas não vai querer perder. Teremos que ter calma e atacar numa boa, sempre com muita atenção na marcação".
Para o meia, os retornos de Paulão, Sandro e Fabrício deixarão o time mais forte. Mesmo defendendo quem entrou na equipe na rodada passada, ele ressaltou o ganho em confiança e entrosamento que os titulares trazem. "O time fica diferente sim. Sem desmerecer quem jogou, mas quem estava no time tem mais ritmo. Confiança é algo que conta muito nesse momento. O Sandro é muito experiente e sai muito bem com a bola. Espero que todos ajudem muito".
Pendurado com dois cartões amarelos, Thiago garante que não se furtará a forçar o terceiro caso haja uma orientação do banco. O que não passa por sua cabeça é ficar de fora da próxima fase. "Se for necessário eu forço, sim. Espero fazer uma bela partida e no final levar esse terceiro cartão amarelo para ficar tranquilo no mata-mata. O que for para ajudar o Paysandu eu faço, o que não pode é ficar de fora no mata-mata".
Amazônia Jornal
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