Pela manhã um bom público foi à Curuzu para prestigiar o treino coletivo. À tarde. A mesma coisa. Mas nem havia treino do elenco principal no estádio. Os profissionais estavam em uma academia da cidade. Ao voltarem, foram recepcionados por uma quantidade grande de torcedores que parecem não arredar os pés do entorno do estádio. Isso vem acontecendo desde segunda-feira, o que dá um clima de festividade a esses dias que antecedem a partida decisiva contra o Carcará do Sertão.
"Após o coletivo, que foi muito disputado, a torcida aplaudiu a todos. Esse incentivo passa confiança aos jogadores e dá mais vontade de treinar", comentou Charles Guerreiro, que fez questão de fazer uma ressalva. "A festa é dos torcedores, nós sentimos a dificuldade no primeiro jogo. O Salgueiro-PE poderia ter definido o confronto no primeiro tempo. Mas ganhamos uma chance e vamos com tudo para o segundo jogo."
Antes do treino da manhã, o técnico bicolor conversou demoradamente com seus comandados. Além de instruções de como queria ver o time em ação, alertou-os de que uma segunda chance não será dada ao Papão se voltar a entrar em campo como fez no começo da partida no sertão pernambucano. "Agora não podemos mais deixar escapar. A atenção é redobrada e temos que aproveitar o carinho da torcida. Alertei os jogadores que aquele sono do primeiro tempo contra o Salgueiro não pode se repetir. O futebol é cheio de exemplos de equipes que se deram mal em casa. Hoje em dia camisa não significa mais nada. Qualidade e pegada nós temos para nos classificar", confirmou o treinador.
Amazônia Jornal
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