Das muitas contratações que chegaram ao Paysandu para reforçar o plantel nessa temporada, poucos conseguiram um lugar ao sol e ganharam a simpatia do torcedor. Thiago Potiguar foi uma das exceções e continua nos planos do clube bicolor para o ano que vem. No entanto, o grande destaque foi mesmo um jogador revelado na base, Moisés, que foi embora para o Santos antes do término da Série C e evidenciou, outra vez, a importância que essas divisões devem ter dentro das agremiações.
Moisés rendeu lucro aos cofres alvicelestes e pode gerar mais, em caso de futura negociação para outro clube, visto que o Papão ainda detém 20% dos direitos federativos do atleta. Com a decepção de muitos importados e o bom exemplo regional, o diretor de futebol Antônio ‘Louro’ já indica que os jovens valores devem ser olhados com mais atenção no ano que vem.
“Eu já tinha detectado isso. Hoje a faixa etária dos atletas nos clubes é de no máximo 25 anos. Mais do que isso já é difícil, você deve ter só mais um, no máximo dois (mais velhos) para passar experiência. Vamos estudar para fazer uma faixa etária mais jovem”, confirma ‘Louro’. Entre os nomes lembrados está Luan, atacante de dezessete anos que foi até alvo de campanha do presidente Luiz Omar Pinheiro, para que fosse aproveitado na Série C. Contudo, ‘Louro’ avisa que outros devem ganhar uma chance. “Não só o Luan, como o Juba, o Billy, o Brayan. Eles são patrimônio nosso, precisam ter oportunidade de jogar. Você vê o Moisés que trouxe 600 mil reais para o clube...”, exemplifica.
DOL
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