No dia em que a diretoria do Paysandu confirmou a dispensa de mais um jogador, o atacante Jean Sá, o quinto a deixar o clube após a desclassificação da Série C do Campeonato Brasileiro, boatos dão conta de que três jogadores já estariam em negociações avançadas para reforçarem o elenco para a temporada 2011. Um deles, o lateral direito Raul, foi um dos algozes do Remo na Série D pelo Vila Aurora-MT. Os outros dois estão bem nítidos nas memórias dos torcedores. O atacante Fágner e o meia Edu Chiquita, ambos do Salgueiro-PE, teriam sido procurados pelo presidente Luiz Omar Pinheiro, atualmente fora de Belém. Fágner, tem contrato vigente com o Ypiranga-PE.
'Hoje (ontem) o contrato do Jean Sá, que ia até o final do ano que vem, foi rescindido. Ele não teve sucesso aqui, mas é jovem e vai procurar emprego em outro clube', confirmou o diretor de futebol Antônio Cláudio, o Louro. Ele afirmou que não existem conversas sobre contratações, até porque nem as dispensas foram completadas e depois do elenco será a vez de conversar com a comissão técnica.
Louro não foi direto quanto à substituição da atual comissão técnica. É fato que dificilmente Charles Guerreiro ficará no cargo. Ele mesmo não se manifestou para esclarecer se pretende permanecer na Curuzu. O diretor garante que a relação com o treinador é a melhor possível e que o caso está sendo tratado com carinho.
'A próxima diretoria é que vai decidir sobre nova comissão técnica ou não, de casa ou de fora. O que foi claro é que a comissão técnica a atual teve todas as condições de trabalho', disse. 'Vamos primeiro resolver as situações dos jogadores. O Charles é um amigo nosso e ajudou muito o Paysandu. Jamais vamos abandoná-lo', completou.
O dirigente afirmou que a demora na definição na dispensa e confirmação dos jogadores que ficarão para 2011 é por conta da proximidade ainda da saída de domingo. As coisas ainda estão andando devagar na Curuzu. Amanhã, com a presença do presidente, é possível que outros jogadores tenham a situação definida. 'Quando termina um campeonato a gente fica praticamente zerado financeiramente, e os jogadores sabem disso. Tem também uma maioria de contratos que vão até ano que vem e essas negociações demandam tempo. Em nossa administração tem sido assim e não tivemos problema com nenhuma rescisão', confirmou Louro.
Amazônia Jornal
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