O presidente do Paysandu, Luiz Omar Pinheiro, atendia a imprensa enquanto um grupo de 13 torcedores do Paysandu chegou com um documento em mãos. Eram representantes da torcida Banda Alma Celeste, que haviam agendado uma reunião com o presidente.
A intenção do cartola é promover plenárias para ouvir sugestões sobre o planejamento do clube. “Nós vamos fazer um negócio diferente. Essa semana, eu pretendo fazer uma plenária, convidar os diretores atuais, conselheiros, beneméritos, torcedores e quero ouvir sugestões, saber o que cada um acha sobre a postura do Paysandu para o ano que vem. Depois que a gente discutir internamente, vamos fazer outra plenária com a imprensa”, disse Luiz Omar, seguindo. “Tem um segmento na imprensa esportiva paraense que quer administrar o Paysandu, mas do microfone e da caneta. Assim é uma beleza. Eu vou chamá-los, depois de ouvir o segmento interno. A gestão do Paysandu sempre esteve aberta para todo mundo” considerou.
Bom, mas se era conselho que Luiz Omar queria, ele teve muitos da turma de torcedores, que promoveu uma escolinha às avessas e deram uma aula de reivindicações. No documento, intitulado ‘Vamos despertar o gigante!’ pediam oficialmente a “destituição da atual diretoria de futebol, a dispensa do ‘Sr. Didi’, um time novo e competitivo valorizando as divisões de base, dispensar jogadores tarimbados no cenário nacional que vêm para o nosso clube apenas ganhar dinheiro e jogar pouco, conselho de torcidas, rediscussão do Cartão Fiel Torcedor e ação profissional de marketing no clube”, relaciona o documento.
O motivo da reunião foi descrito por uma torcedora, a professora de história Valdete Medeiros. “Nunca vou desistir do Paysandu, mas tenho medo que outros desistam”, teme. Enquanto outro torcedor citou sua apreensão. “Nossa preocupação é que na sexta venha outro Nasareno Silva. O senhor está sendo mal assessorado”. Nas suas considerações, Luiz Omar chamou para si a responsabilidade pelos erros.
Diário do Pará
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