a sexta-feira, depois de amanhã, o presidente Luiz Omar Pinheiro prometeu anunciar qual será a comissão técnica. Ao confirmar a data, o dirigente não quis confirmar se ela será de fora ou não, nem se a possibilidade de Charles Guerreiro permanecer é uma realidade ou não. "No mais tardar na sexta-feira. Não posso adiantar se será uma nova. Se soubesse diria já agora", disse Pinheiro na segunda-feira. Auxiliar-técnico do clube, Lecheva também vive a incerteza se estará dentro de campo ou voltará a um cargo administrativo.
"Em termos de função estou com a situação indefinida. Sou funcionário do clube e desde que parei de jogar comecei como coordenador, mas era para ser auxiliar técnico. Com a saída do (Luís Carlos) Barbieri, passei a ser auxiliar do Charles e acho que fizemos um bom trabalho. Agora, espero o presidente para saber qual será minha função", afirmou Lecheva.
Para o ainda auxiliar-técnico, o modelo a ser usado na Curuzu é o do Morumbi. No São Paulo, há uma comissão técnica permanente e um auxiliar fixo, o também ex-jogador Milton Cruz. "A comparação sempre foi com a gestão do São Paulo, que vem dando certo. Ele vem sendo auxiliar do clube por muitos anos, independente do treinador. Acho que é algo que dá certo e tentamos implantar isso aqui. Em outros anos a gente via o descaso de jogadores daqui quando chegavam outros treinadores. Essa sempre foi uma das minhas funções, de passar informações a quem chega até para valorizar os jogadores da prata".
O presidente bicolor comentou, também, sobre os desentendimentos que houve entre o técnico e o coordenador de futebol, Didi. Para Pinheiro, essas desavenças não foram decisivas para a perda do acesso e ficar lembrando o fato seria uma forma de mascarar o declínio na partida final contra o Salgueiro-PE.
"Houve um problema entre Didi e Charles há três meses. Se o Paysandu tivesse vencido o Salgueiro-PE isso nem viria à tona. Depois veio o Thiago Potiguar dizendo que aquele jogo com o Time Negra trouxe problemas, mas trouxe para o jogo com o Salgueiro? Isso é conversa para boi dormir. Estava aqui no amistoso e não vi nenhuma deslealdade".
Procura-se diretor - Uma das contratações que o Paysandu deve fazer para 2011 não estará em campo. É pensamento da diretoria a vinda de um profissional para ser o gerente de futebol, com poderes não só para ser a ponte entre cartolagem e elenco, como também o de sugerir jogadores para serem contratados. A ideia é trazer alguém de fora do estado, que tenha não só livre transito por clubes do Brasil como tenha conhecimento de jogadores que possam ser indicados. "A gente precisa de um gerente aqui, um cara que ajude no dia a dia, tipo um Papellin, isso está nos planos", confirmou Luiz Omar Pinheiro, citando o cearense Sérgio Papellin, atualmente no Fortaleza-CE e com uma breve passagem pelo Remo.
ORM
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