Zé Augusto diz que ainda tem 3 anos de carreira

O amistoso de hoje, às 16h, em Ponta de Pedras, contra o selecionado local, é o segundo compromisso do Paysandu após a eliminação da Série C do Campeonato Brasileiro, que custou o adeus à Segundona ano que vem. Contudo, apesar de não ter um valor oficial e da decepção com o revés frente ao Salgueiro, que ainda é um trauma, os bicolores podem esperar o apoio de seus fanáticos torcedores. Isso, a julgar pelo último sábado, quando o público de Primavera foi em peso ao Cardosão, para acompanhar o desempenho do time da Curuzu.

Para o atacante Zé Augusto, um dos mais badalados durante essas incursões pelo interior, jogos-treino como o dessa tarde, são vistos como uma oportunidade única de saber como anda sua popularidade fora da Curuzu. Afinal de contas, nas entrelinhas, é preciso lembrar que Zé também tem anseios políticos e já foi candidato nas últimas eleições, apesar de não ter sido eleito.

“O carinho do torcedor para mim é sempre uma grande alegria. Independente de ter perdido a vaga na Série B, sempre que eu visto essa camisa é importante. Sempre jogo como se fosse o último jogo. Devo ter ainda mais uns três a quatro anos de carreira, então, tenho que aproveitar, porque não é qualquer um que veste a camisa do Paysandu por tanto tempo”, discursa.

Com tanta diplomacia, o amistoso em Ponta de Pedras será mais uma chance para o ‘Terçado’ ficar perto de seus ‘torcedores-eleitores’ de fora da capital. “É importante, até porque o torcedor do interior é mais difícil de ver os jogos, sempre é mais pela televisão, pelo rádio. Eu fico feliz de retribuir o carinho. Todo mundo tem que ser tratado igual”, defende.

Diário do Pará