“Não quero ficar. Depois as coisas podem dar erradas e vão dizer que a culpa é minha. Aceitei o cargo para tentar ajudar o clube, mas estou achando muito amadorismo. Um superintendente tem que ter autonomia para contratar. Desde o convite que o presidente Luiz Omar me fez, não houve mais contato algum por parte dele. Tínhamos uma reunião no último sábado, mas nem sei se ele chegou. Achei que ele iria me ligar, mas fiquei sabendo pela imprensa da contratação do Sérgio Cosme”, admitiu.
Magoado, Robson ainda revela que recebeu uma ligação de ‘Giva’, que lhe deixou em situação constrangedora. “Tenho uma certa intimidade com ele, pois foi meu professor. Ele chegou a me ligar e questionar como eu estava negociando com ele se não havia proposta e eu ainda não era superintendente”, ressaltou.
Sobre a reunião entre os diretores realizada na última segunda-feira, em que supostamente era aguardado, Robson foi categórico. “Como vou aparecer em uma reunião se ninguém me ligou?”. Outra questão levantada, a de que o convite seria para atuar sem um salário, o deputado, que está em fim de mandato, afirma que isso nem chegou a ser discutido. “Nem se falou em salário. O Luiz Omar fez o convite e viajou. Eu ‘tô’ fora. Vou ficar como colaborador, ajudando por fora, como já faço. Sou conselheiro, estou listado na chapa deles”, finalizou. A reportagem tentou contato com o presidente Luiz Omar Pinheiro para ouvi-lo sobre a situação, no entanto, o celular do cartola estava fora de área. Por enquanto, apenas Isomar Souza está confirmado na diretoria de futebol alviazul.
Diário do Pará
0 comentários:
Postar um comentário