Decepcionado. Assim se mostra o ex-jogador de futebol, destaque de uma geração no Paysandu e hoje em fim de mandato como deputado estadual, Róbson, o conhecido Robgol. Em entrevista na tarde desta terça-feira (7) ao programa Clube na Bola, da Rádio Clube do Pará, o parlamentar declarou que pode não aceitar o convite da atual diretoria bicolor para ser superintendente do clube na temporada 2011.
ENTENDA O CASO
Após a vitória da chapa da situação para o Conselho Deliberativo do Paysandu, o atual presidente do clube, Luis Omar Pinheiro, havia feito um convite para Robgol ser superintendente do futebol alviazul para o próximo ano. A decisão do mandatário surgiu após receber inúmeras críticas da oposição de que seria centralizador. O próprio Luis Omar deixou claro, em entrevistas, que pretende fazer uma administração moderna.
Dessa forma, Robgol iniciou o contato com o técnico Givanildo Oliveira, que se mostrou disposto a voltar a dirigir o Paysandu no próximo ano. O treinador pediu que o clube fizesse uma proposta salarial. O ex-jogador do Papão, destaque na Copa Libertadores da América de 2003, decidiu esperar o retorno de Luis Omar, que estava viajando e chegaria a Belém no sábado (4).
Contudo, no mesmo dia, foi anunciada a contratação de Sérgio Cosme para comandar o Papa Títulos do Norte. Segundo Pinheiro, a diretoria bicolor, formada por Toninho Assef, Ricardo Rezende e o mandatário, tentou contato com Róbson para ouvir a sua opinião, mas não obteve resposta. Por outro lado, Robgol disse que ainda não foi procurado pelos ‘homens’ que formam o Paysandu e que poderá não mais aceitar o cargo antes a ele proposto.
DECEPÇÃO
Após o anúncio de Sérgio Cosme, Robgol freou o contato com Givanildo Oliveira, e revelou, até, já ter uma lista de jogadores que poderia atuar pelo Paysandu na próxima temporada. Mas como ‘a carroça foi colocada na frente dos bois’, a situação ‘esfriou’.
“Fiquei surpreso com a contratação do Sérgio Cosme. Eu estava encarregado de tentar trazer o Givanildo de volta ao Paysandu. Toda essa situação me deixa muito triste, pois não costumo trabalhar assim. Se for pra me chamarem de superintendente e outras pessoas mandarem, não vou assumir o cargo. Sei que a última palavra é do presidente, mas a decisão tem que ser tomada em conjunto”, desabafou Robgol.
DOL
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