"A comissão técnica tem que acompanhar esses jogos, assim como os jogadores que também estavam lá. Mas não como torcedores e sim como analistas, eles têm que observar bem porque são profissionais do futebol", explicou o auxiliar técnico Maurício Matos.
Segundo o auxiliar, ter visto a partida de ontem foi determinante para os últimos ajustes no Papão. "Vamos trabalhar com variações táticas, porque, se o Remo for o adversário, jogaremos de um jeito e se for o Excelsior, será outro", confirmou Matos, pouco antes da confirmação da vitória azulina. Matos garante, que mesmo com o pouco tempo de trabalho, o elenco tem assimilado bem tudo o que tem sido orientado pela comissão técnica.
"Estamos vendo a cumplicidade de todo mundo. Jogamos abertos um com o outro aqui e a diretoria tem ajudado nesse sentido, também. Isso dá tranquilidade e o trabalho fica melhor, mais alegre."
Apesar dos jogadores do Remo terem torcido bastante quando o Inter Moengotapoe empatou com o Papão na quarta-feira, os bicolores garantem que foram ao André Kamperveen apenas para observar. "Não dá para torcer para ninguém. Independente de quem fosse, estávamos preparados. Fomos para observar, não para torcer", afirmou o meia Marquinhos.
"Não tinha nenhuma preferência. Os dois lados tiveram suas qualidades e particularmente não fazia diferença a quem enfrentar. Foi a oportunidade de estudar o adversário. É lógico que não dá para tirar muita coisa de uma partida, mas a observação foi válida. Vamos ter um bom Re x Pa e tomara que dê tudo certo para o Paysandu", completou o zagueiro Cristiano Laranjeira.
Os jogadores avaliaram bem a estreia do Papão na temporada, mas voltaram a lamentar as falhas de finalizações. "Acho que fizemos um bom trabalho pelo pouco tempo de treinamento que tivemos. A tendência é crescermos. Nosso principal pecado foi a quantidade de gols perdidos e temos que trabalhar mais nesse sentido", disse Marquinhos. "O que se viu não foi ruim para o início de trabalho, mas perder tantos gols não pode ser perdoado. Além do mais, o futebol pune quem não faz sua parte", concordou Cristiano Laranjeira.
"Acho que ficou uma impressão boa. Trabalhamos bem a bola e tivemos muitas oportunidades. Erramos nas finalizações, mas é até normal para uma estreia. É o tipo de erro que dá para resolver com muita conversa", finalizou o volante Alexandre Carioca.
Amazônia Jornal
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