O tricampeão surinamês é uma equipe semi-amadora, tanto que para a torcida local, a presença de dois times brasileiros é motivo de festa. Quando o atacante Zé Augusto converteu o pênalti que garantiu o Papão na final do torneio no próximo domingo, a galera invadiu o gramado para comemorar. "Quem não conhece o Terçado?", brincou o atacante maranhense.
A mesma invasão de campo aconteceu quando o atacante Ricardo Brunswijk empatou nos descontos. O gol bicolor saiu ainda aos 18 da primeira etapa com o zagueiro Cristiano Laranjeira. A festa era tanta para os surinameses que o time de Moengo começou o jogo tendo como atacante o presidente do clube, Ronny Brunswijk, 50, de longe o mais aplaudido por quem estava no estádio Andre Kamperveen. Os sobrenomes não são coincidência: Ronny é pai do autor do gol Ricardo.
Entre os jogadores, ficou a sensação de que, de fato, foi um bom teste para um time que teve apenas três treinos técnicos com o elenco completo. Só lamentaram os gols desperdiçados. "Futebol é isso, tem que estar atento do primeiro ao último minuto. Tivemos um monte de oportunidades e desperdiçamos. Todo mundo queria resolver e não é assim, futebol é coletivo. Tenho certeza que conversando as coisas darão certo", afirmou o volante Álisson.
"Foi um sufoco por nossa culpa, pois perdemos chances de fazer um monte de gols. Ainda bem que nas penalidades conseguimos a vitória. Mas, precisamos de mais tranquilidade nas finalizações", concordou o goleiro Ney, que defendeu a quinta penalidade adversária depois de observar as cobranças anteriores.
Para o volante Alexandre Carioca, mesmo com os erros a equipe mostrou que pode crescer bastante. "Nós é que quase deixamos o jogo sair das nossas mãos. Ainda bem que vencemos nos pênaltis porque perder ficaria muito ruim", disse. "Temos muito a crescer, especialmente na parte técnica. Temos muito a trabalhar para melhorar", finalizou o jogador.
Amazônia Jornal
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