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segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011

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Com três gols em quatro jogos, o centroavante Mendes está dentro da média que a torcida esperava dele. No entanto, a exuberante fase do companheiro de ataque, Rafael Oliveira e seus onze gols acabou ofuscando esses primeiros momentos do camisa nove no Paysandu. Mesmo assim o jogador baiano garante que está muito feliz pela fase do companheiro artilheiro. Tanto que tem sido peça fundamental dessa engrenagem de artilharia bicolor. Mendes tem atuado muito mais como um pivô para abrir espaços para Rafael do que posicionando-se para ter a preferência dos passes. O centroavante afirma que, no que depender dele, essa ajuda permanecerá.

'Fico muito feliz pelo momento do Rafael. Sei o que ele está passando e talvez seja uma novidade para ele. Felizmente ele tem mantido uma postura humilde que é muito boa para ele continuar com essa fase. No que eu puder ajudá-lo a fazer mais gols e, quem sabe, se tornar o artilheiro estarei a postos', disse. 'Tenho quatro jogos e três gols. Venho mantendo uma regularidade em minha carreira. O Paysandu vem fazendo muitos gols e tenho ajudado nisso. Ajudo porque atraio a marcação e tenho feito toques, lançamentos e assistências. Contra o Águia eu ajudei assim e fiz um gol de pênalti. Infelizmente esses toques e assistências acabam não aparecendo para a torcida', completou Mendes.

Do que Mendes não conseguiu escapar foi da ira de parte da Fiel após a derrota no clássico contra o Remo. Na quarta-feira passada, quando o Papão goleou o Águia por 5 a 2, ele acreditou que os xingamentos desferidos contra a defesa e o técnico Sérgio Cosme fosse para ele também. Depois viu que a história não era com ele, mesmo assim disse ter ficado triste com o tratamento dado aos companheiros. 'Fiquei triste porque estávamos vencendo de 5 a 2 e mesmo assim ainda tinham vaias. Sei que aquilo ainda era reflexo do Re x Pa, mas a torcida tem que entender que ninguém entrou para perder. Jogamos e demos de tudo, mas naquele dia não deu.'

O centroavante sabe muito bem o ambiente que permeia um clube que sai derrotado de um clássico. Por conta disso, afirma que, apesar de saber que é preciso superar um revés para seguir adiante, pensa muito na próxima vez que o Paysandu enfrentará o Clube do Remo. 'Já passei por situações semelhantes quando defendi Bahia-BA e Vitória-BA e sei o que é perder e vencer um Ba x Vi. Mas, a vida de jogador tem que ser assim, abstraindo essas coisas. Acabou um jogo não tem mais que pensar nele, tenha sido uma vitória ou uma derrota. Mas hoje em dia eu penso quase só no Re x Pa que pode acontecer nessa fase final. Por causa da derrota no primeiro clássico quero, mais do que nunca, ser campeão', finalizou Mendes.

Time ainda tem dúvidas antes da viagem - No último dia antes da viagem a Itacoatiara (AM), onde joga na quarta-feira contra o Penarol-AM na estreia dos dois times na Copa do Brasil, o elenco bicolor ainda vive a dúvida se poderá contar com os meias Thiago Potiguar e Alex Oliveira. As chances de ambos são consideradas razoáveis, mas o pouco tempo pode afastá-los do confronto. Por outro lado, a torcida ainda espera o anúncio de mais reforços depois da chegada do zagueiro Hebert. O também zagueiro Breno chegou a ser anunciado, mas até agora ainda não chegou e não há uma posição oficial da diretoria. Até agora, a equipe que começará a partida de depois de amanhã deve ser a mesma que começou contra o Águia, semana passada.

Papãozinho - Com um elenco grande, inchado com a garotada que subiu do sub-20, o Paysandu resolveu colocar todo mundo para jogar. Como não dá para fazer isso somente com um time, o principal, uma espécie de Papão B está em vias de ser criado para realizar amistosos na capital e no interior. Segundo o coordenador da base do clube e um dos idealizadores do projeto, Carlos Alberto Mancha, a ideia é formar um time tendo como base os sub-18 e sub-20, além de jogadores que não estejam sendo utilizados no elenco de cima, o treinador será Nad.

Já há uma quota estabelecida de R$ 5 mil para ver o Papãozinho, mas existe um atrativo que pode fazer com que o projeto engrene. Segundo Mancha, a quota só será paga caso o Paysandu vença ou empate. Quem conseguir vencer fica livre dessa despesa - não as de deslocamento, hospedagem e alimentação da delegação.

Nem a possibilidade de que esse chamariz faça com que as equipes joguem mais duro é um temor. 'É isso mesmo que queremos, que as equipes joguem duro, como se deve. Os meninos têm que se acostumar a esse tipo de jogo, porque no profissional é assim', diz Mancha. Atrás de tudo isso há também a possibilidade de se descobrir algum talento no interior que possa ir para a base bicolor. Os contatos para os que queiram encarar o Papão B são 3246-8898 e 8858-0571.

Amazônia Jornal

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