Sidny afasta suspeitas no Paysandu

Sidny e Alex Oliveira, machucados, foram alvo de boatos (Foto: Mario Quadros)

O trauma da temporada passada no Paysandu, quando muitos jogadores contratados passaram mais tempo no Departamento Médico do clube do que disponíveis para jogar, ainda paira na Curuzu. Basta um jogador passar alguns dias a mais no DM que não tardam a surgir lendas urbanas para justificar o que estaria por trás das dores, em sua maioria musculares. Os mais afoitos não titubeiam em se travestir de médico e dar o seu diagnóstico em alguns casos: ‘lesão na musculatura financeira do bolso’, visto que, o presidente Luiz Omar Pinheiro admitiu nos últimos dias que o pagamento da folha salarial tem sofrido atrasos. Existem alguns funcionários sem receber há dois meses.
Todavia, enquanto a boataria surge, atletas que passaram dias no estaleiro, como o lateral-direito Sidny, que ficou algumas partidas de fora do time principal, por conta de uma contusão, negam o ‘diagnóstico’. “Não tem nada a ver, eu conheço o meu corpo e minhas limitações. Não voltei antes porque não dava pra voltar, estava sentindo a perna. Estava trabalhando aqui até três períodos, se alguém não sabe. Vinha de manhã, de tarde e ficava até às 18h, para trabalhar mais um pouco e me recuperar o mais rápido possível”, ressalta.
Sindy ficou de fora, inclusive, do fatídico primeiro Re-Pa do Paraense e foi ausência sentida, porque o colega de função, Cláudio Allax, também esteve impossibilitado de participar, também por lesão muscular. No entanto, no jogo contra o Águia, Sidny surpreendeu, apareceu em campo, deu show de atuação, nos 5 a 2, e mostrou que, quando está bem, é indispensável no esquema bicolor. A volta repentina foi a munição que os críticos queriam para falar que era ‘contusão do dindin’. “Não tem nada disso, isso nunca passou pela minha cabeça. Não existe isso, eu já trabalhei em clube em que fiquei três, quatro meses sem receber e fiz minha parte”.

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