Então, fala aí, voz da experiência, qual o segredo da longevidade nessa competição? “O segredo da Copa do Brasil é não levar gols fora de casa e, dentro de casa, matar o jogo, tentar fazer o maior número de gols, para ter uma vantagem boa. E jogar fora com o regulamento na mão”, detalha.
O volante faz questão de recordar o feito do ano passado. “Nosso time dentro de casa jogava sempre pra cima, buscando os gols e não levando. O fundamental é não levar gols para sair com uma vantagem boa nas próximas partidas”, reitera, para prosseguir.
“Naquela ocasião ninguém imaginava chegar à final, mas fomos pegando o ritmo, a manha de como se joga essa competição. Infelizmente perdemos para um time que era o melhor do Brasil, o Santos”, lamenta.
Com toda essa bagagem, é lógico que Vanderson quer partilhar o feito. “Já conversei com alguns jogadores e pretendo conversar com outros sobre essa manha, porque a primeira partida é sempre difícil. Temos que vir para Belém com uma vantagem boa. O Paysandu na Curuzu é muito forte”, acredita.
E sobre o desafio inicial com o Penarol, o ex-Vitória diz que é preciso evitar o ‘já ganhou’. “Não quer dizer nada. Ano passado, o Vitória foi jogar com o CRB ou ABC, não recordo, e tivemos uma experiência muito ruim, perdemos de 3 a 1. Todo mundo achava que a gente ia ganhar o jogo fácil, mas, pelo contrário. No Paysandu tem que ser dessa forma, encarar o Penarol como se fosse um Flamengo, um Corinthians, para a gente conseguir um bom resultado”, recomenda.
Diário do Pará
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