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quarta-feira, 23 de março de 2011

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Depois de dois gols no Parque do Bacurau, uma viagem de volta a Belém que terminou quase de manhã e um dia de folga para descansar, o centroavante Mendes, do Paysandu, acordou, na segunda-feira à tarde, com o pulso esquerdo dolorido, um pouco inchado. Ele procurou o departamento médico bicolor e se submeteu a exames, nos quais foi constatada uma pequena fissura no osso. Ontem, ele treinou com uma proteção no local. Nada, no entanto, que o atrapalhe para o jogo de amanhã contra o Cametá, garante.

'Esta situação me pegou de surpresa', explicou Mendes. 'Cheguei de viagem, doía bastante e, quando acordei, [o pulso] estava inchado. Liguei para o doutor José Silvério, que me pediu que fosse à clínica para fazer uma avaliação. Lá fiz um raio-X que constatou uma pequena fissura no osso do punho, mas acredito que não deve impedir de jogar na quinta-feira.'

O camisa nove do Papão sente dores no local e possui algum receio em usar o braço, mas espera que a lesão não o tire da final da Taça Cidade de Belém. '[O braço] Dói quando movimenta e o médico preferiu imobilizá-lo para que, na hora dos treinos, não levasse pancada e cicatrizasse um pouco mais até o dia de jogo', justificou. 'É uma situação que corre risco porque não posso apoiar a mão no chão, mas não impede que esteja disponível na partida. Quero jogar de qualquer forma. Pode ter certeza que vou estar dentro de campo para ajudar a equipe do Paysandu.'

Agora em alta, Mendes, criticado por alguns setores da imprensa, se mostra mais tranquilo com o reconhecimento - em grande parte aos gols marcados em Cametá. Ele, no entanto, garante que ignorava as palavras a ele endereçadas. 'Sempre recebi várias críticas quando cheguei... diziam-me que estava dando muitos passes, mas não fazia gols', afirma. 'Estava bem tranquilo em relação a isso, sei de minha capacidade e qualidade. Hoje tenho dez jogos e nove gols com a camisa do Paysandu, ou seja, na média da minha carreira. O importante, independente de quem faça os gols, é conseguir o resultado positivo. Aí o torcedor vai ficar feliz, eu vou ficar feliz, a diretoria.'

Com sete gols no Estadual, Mendes tem a metade dos tentos marcados pelo companheiro de ataque, Rafael Oliveira. O veterano, no entanto, não se incomoda com o menor número de gols e afirma que, se depender dele, fará de tudo para ajudar Rafael a conquistar a artilharia.

'Sempre conversamos um com o outro e não tem essa vaidade, essa vontade de fazer gol sozinho', afirma. 'É lógico que todo mundo quer fazer gol, mas Rafael e eu jogamos um para outro e, no meu caso, [jogo] muito mais para ele, pois ele é um definidor e gosta de partir para cima do zagueiro. A minha característica é diferente. Espero que consigamos manter os pés no chão para sair com um bom resultado.'

Melhor rendimento defensivo não se deve apenas à zaga, diz hebert - Dos titulares do Paysandu, o zagueiro Hebert e o lateral esquerdo Elton Lira foram os únicos que não estavam no clube durante a fase de cobranças e pressões por parte da torcida. Hoje, Hebert vive um momento de calmaria em relação à zaga bicolor. Ele lembra que não foi apenas uma melhoria da defesa, e sim, uma mudança de postura da equipe. 'Sempre frisei que não era simplesmente a defesa, e sim um ajuste da marcação', afirma. 'Faltava comunicação entre todos em campo para que houvesse mais confiança dentro do time.'

Segundo o zagueiro, o confronto final de amanhã deve ter as mesmas dificuldades do confronto do domingo. Para Hebert, o time tem que atuar da mesma forma, inclusive da mesma forma defensiva que anulou as principais peças do Mapará. 'Conversamos com o professor antes da partida em Cametá sobre o assunto', afirmou o defensor. 'O Robinho mereceu marcação individual e o Leandro ficaria conosco na zaga. Deve ser assim do mesmo jeito.'

Hebert também garante que a vantagem de jogar pela soma de dois placares iguais precisa ser pensada somente nos momentos finais da partida. 'Respeitamos demais o adversário e, assim que a bola rolar, estaremos focados do início ao fim', finalizou o defensor.

ORM

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