O ambiente está bom, mas tecnicamente ainda procura o tal equilíbrio que tanta falta tem feito ao Papão. Os números não são ruins, mas o time é inconstante e a torcida já demonstra sinais de desgaste com ele. Parte dela, pelo menos. Ele garante não dar bola a quem fica atrás do banco de reserva xingando-o, dando adeus a ele ou entoando nomes de outros treinadores. Não poucas vezes ele desdenhou da situação.
"Tem gente que acha que é otário. Eu cumpro minhas obrigações e com o que planejei. Eu acertei com a diretoria e tenho a maior honra de estar no Paysandu, um dos clubes de maior tradição do país. Jamais em minha carreira abandonei um clube no meio do caminho para ir para outro. Esses gatos pingados que ficam reclamando são mandados por alguém. É coisa plantada (...) Infelizmente essas cobranças ainda são reflexo da desclassificação da Série C do ano passado (...) Estou satisfeito porque estou trabalhando em um clube grande. Mas não é fácil. Tem gente que aposta em minha derrota, mas enquanto estiver de pé darei o meu máximo", comentou Cosme em mais de uma situação.
Depois do empate com o Penarol-AM da última quarta-feira, resultado que garantiu a classificação para a segunda fase da Copa do Brasil, Cosme foi mais uma vez hostilizado e pessoas ligadas ao clube chegaram a afirmar que ele cairia. Não caiu, mas ouviu da diretoria algo que é sempre preocupante, de que está "prestigiado". No mundo do futebol toda vez que um cartola vem a público dizer algo semelhante é porque há algo de errado.
Amazônia Jornal
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