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quinta-feira, 14 de abril de 2011

Info Post
Toda derrota traz consequências ruins. Quando se trata de um clube de massa, as proporções são bem maiores e, até que a fumaça se dissipe, sobram chamas para todos os lados. O Paysandu tem vivido isso nos últimos dias e foi tudo junto, a eliminação na Copa do Brasil para o Bahia, a derrota para o Independente no Campeonato Paraense, somado com a ingrata lanterna na classificação do returno. A soma desses fatores trouxe de carona muitas críticas aos jogadores, comissão técnica e diretoria e, ontem, os bicolores preferiram silenciar.
De forma oficial, apenas dois jogadores, um em cada turno, conversaram com a imprensa que faz a cobertura do dia a dia no clube - Ari, pela manhã e o reintegrado lateral Elton Lira, à tarde. A informação que corria era que Sérgio Cosme também teria decidido não conceder mais entrevistas. A reportagem do Bola entrou em contato com o técnico que deu sua versão. “Eu só estou dando um tempo. Trato todo mundo bem, com o maior respeito e grande parte da imprensa só sabe ficar me batendo, torcem para eu cair”, desabafou.
Contudo, como a repercussão nos meios de comunicação sobre a lei do silêncio foi negativa, esta pode terminar hoje, segundo o vice-presidente bicolor, Toninho Assef, que também conversou com o Bola. “Isso foi uma decisão dos jogadores, mas amanhã (hoje) vamos reunir novamente para que volte ao normal. Não existe ordem da diretoria para que se deixe de dar entrevistas, muito menos fechar a sala de imprensa”, assegurou. A torcida, a mais prejudicada com a limitação das informações, agradece e lembra que o mais importante é jogar futebol...

Diário do Pará

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1 comentários:

Anônimo disse...

O Paysandu começou o ano 2011 ganhando o Torneio de Paramaribo e em seguida o 1ºturno do Parazão.
O Paysandu foi apontado recentemente por um blog (rbrito) como uma das melhores campanhas em estaduais do Brasil.
Carlos Ferreira (site ORM) aponta o Paysandu como campeão legítimo, um time que conquista 25 pontos em 33 disputados (76% de aproveitamento), com a maior artilharia (32 gols, média de 2,9 por jogo) e o artilheiro (Rafael Oliveira, com 16 gols).
Este por sinal ganhou destaque nacional no site Globo.com liderando a lista dos principais artilheiros da temporada: se mantém candidato a ganhar o Prêmio Friedenreich 2011.
No entanto, quando acompanhamos na crônica esportiva paraense, de uma maneira geral, parece que o Paysandu é só desorganização, confusão, incompetência, falta de planejamento... A balança, pende muito mais para o negativo do que para o positivo.
A questão não é a notícia mas "como" (enfoque) a notícia é apresentada. A torcida bicolor sabe que uma parte da crônica esportiva paraense rádio, tv e imprensa que implica com o Paysandu. Ganhou até uma denominação: mídia marrom.
Concordo com Sergio Cosme, os jogadores e a direção do Paysandu: há uma implicância, sim! Só não vê quem não quer. É claro que a crônica, em nome de um corporativismo, nunca irá admitir isso!
Na minha opinião, há uma gritante parcialidade no tratamento das notícias. As medidas não são as mesmas para todos. Os critérios, idem.
Assim como a reportagem do Bola afirma que o técnico Sérgio Cosme deu sua “versão”, o mesmo acontece com as notícias veiculadas: são “versões” dos fatos. E aí entra a implicância e o mais grave: um marketing negativo para o Paysandu, e ainda acrescentaria: sistemático!
Infelizmente, alguns profissionais da comunicação se acham acima do bem e do mal. Usam e abusam do poder que tem para falar sem responsabilidade social e compromisso com a verdade e a ética. Gostam de falar da liberdade, mas não aceitam crítica da mesma forma que querem que a sua seja aceita!
A torcida, com certeza, fica prejudicada com a limitação das informações, mas, também fica prejudicada com informações tendenciosas e parciais.
E, a responsabilidade?