Em Foco, João Martins provou o seu valor (Foto: Reprodução) |
No início dos trabalhos à frente do Papão, Martins não tinha uma relação muito boa com a torcida, mas depois que os resultados começaram a aparecer, o técnico caiu nas graças da Fiel bicolor. Numa partida contra o Ceará, por exemplo, Joel substituiu Dadinho por Fernando. A torcida o chamou de burro, protestou bastante, mas um minuto depois da alteração, o jogador que saiu do banco de reservas fez o gol da vitória bicolor. E esta era uma das principais características de Joel como técnico, segundo ele próprio. “Eu olhava para um jogador e sentia em que ocasião ele poderia render mais. Esse era o meu ponto forte, sempre tive uma boa visão para escolher uma posição para encaixar jogadores”, explica. “Eu sempre trabalhei dialogando muito. O meu trabalho, dentro das quatro linhas, era voltado principalmente para a parte técnica e tática”, reforça.
Antes de iniciar a carreira de técni-co, o campeão brasileiro participou de um dos melhores times da história do Botafogo. Em 1961, o então lateral-direito Joel Martins foi comprado pelo alvinegro carioca junto ao Bangu, numa negociação que envolveu os maiores valores daquela época: o time da Estrela Solitária desembolsou Cr$ 10 milhões pela liberação do atleta.
Naquela equipe de General Severiano, Joel Martins jogou ao lado de Mané Garrincha, Nilton Santos, Amarildo, Zagallo, Quarentinha, entre outros grandes jogadores da história do futebol brasileiro.
Hoje, aos 76 anos, Joel Martins está aposentado, mora com a esposa no Bairro do Botafogo, no Rio de Janeiro (RJ). “Agora eu só vejo o mar (risos)”, brinca.
Diário do Pará
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